Fluminense: Renato Gaúcho, Mário Bittencourt, elenco e torcida

Fluminense: Renato Gaúcho, Mário Bittencourt, elenco e torcida (por Vinicius Toledo)

Fala, galera tricolor. Domingão de “m”, hein? A derrota do Fluminense para o Corinthians foi ridícula. O jogo foi bem ruim, os dois times praticamente não criaram nada. Ganso até meteu um lindo passe para o Cano, que não soube aproveitar a oportunidade. Para completar, o Fábio lembrou o Fernando Henrique, que era mestre de ficar plantado na linha olhando a bola entrar em bola cruzada.

A minha única crítica é sobre a escalação. O Keno era para ter entrado de titular. Ele encaixa bem com o Germán Cano. Considerando que era um time de reservas, o entrosamento da dupla poderia ter feito a diferença.

A opção foi pelo Santi Moreno, que mostrou bom domínio de alguns fundamento técnicos, porém, não foi agudo e ainda abusou de passes para o lado, não deu certo. A montagem do meio de campo também não foi boa. Facundo Bernal só atuou bem até hoje quando esteve à frente da zaga, ou seja, colocar o uruguaio mais avançado é um grande erro.

Obviamente, Renato Gaúcho está sendo massacrado pela opinião pública por ter poupado os titulares com a intenção de preservá-los para o jogo contra o Lanús, pela Copa Sul-Americana. Conforme comentei antes e após o jogo, eu teria feito a mesma coisa.

O elenco tricolor possui limitações técnicas e físicas. Jogadores como o Samuel Xavier e Thiago Silva não aguentam uma sequência de cinco jogos com intervalos de três dias. Na verdade, ninguém aguenta, ainda mais quando envolve jogos eliminatórios de Copas, que possuem grande apelo e, consequentemente, gera um desgaste emocional muito grande de todos os envolvidos.

Em qualquer grandes centro do futebol mundial, os clubes rodam os seus elencos. Atualmente, o Fluminense é o único brasileiro que disputa três competições. É sempre bom lembrar, que o nosso elenco foi até a semifinal da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, ou seja, ao contrário dos outros, não teve descanso.

Nessas horas, é bom lembrar que o presidente Mário Bittencourt e o técnico Mano Menezes foram os responsáveis pela montagem de boa parte do elenco. Alguém critica o dirigente nessas horas? Renato Gaúcho teve que “trocar pneu” com o carro andando. Para piorar, ainda perdeu o Jhon Arias, que era “meio time” desde 2022. 

Queiram ou não, Renato Gaúcho está entregando. É óbvio que a situação no Brasileirão precisa melhorar para dar tranquilidade para a sequência das Copas. Porém, o fato de a semifinal da Copa do Brasil ser apenas em dezembro, possibilita que o Fluminense tenha uma agenda menos apertada e, consequentemente, possa contar com a melhor formação possível em condições melhores.

Por hoje é só.

Forte abraço e ST