Renato Gaúcho analisa atuação de Lavega e justifica saída de Lezcano




Lavega e Lezcano voltaram a atuar pelo Fluminense
Foto original: Fluminense FC

Renato Gaúcho analisa atuação de Lavega e justifica saída de Lezcano

Dupla voltou a atuar depois de mais de quatro meses

Depois de mais de quatro meses, o meia Rubén Lezcano e o atacante Joaquín Lavega voltaram a atuar pelo Fluminense Football Club. Ambos entraram ainda no primeiro tempo da vitória por 1 a 0 sobre o Esporte Clube Vitória, mas o paraguaio foi substituído ainda no intervalo após a expulsão do zagueiro Igor Rabello, permanecendo em campo por somente 13 minutos.

Renato Gaúcho elogia atuação de Lavega e justifica saída de Lezcano

Em entrevista concedida após a partida deste sábado, o técnico Renato Gaúcho exaltou a atuação de Lavega e justificou a saída de Lezcano:

– O Lavega, apesar do pouco entrosamento e, digamos assim, de ritmo de jogo, que é muito importante, ele esteve muito bem. A entrega dele foi fundamental, eu conversando com ele o tempo todo ali. A entrega dele foi muito boa. Faltou um pouquinho de calma na hora que o Canobbio dividiu uma bala com os zagueiros de cabeça. Até gritei para ele ter calma, que eu sabia que o Canobbio ia ganhar aquela bola, mas ele se precipitou, ficou impedido. Mas ele teve uma entrega muito grande, foi importante, apesar da falta de ritmo, a mesma coisa com Lezcano. Infelizmente, tive que tirar ele no intervalo do jogo para colocar um zagueiro. Até porque ia ficar difícil jogar o segundo tempo todo com dois jogadores que estão sem ritmo de jogo. Mas, no mais, volto a repetir. O time está de parabéns pela entrega. É isso que eu quero dos jogadores quando eles recebem oportunidades. Muitas vezes o jogador não está bem tecnicamente, mas essa entrega aí, ela tem que ter. E hoje nós conquistamos três pontos importantes fora de casa.

– Em primeiro lugar, o campo ficou maior com 10 homens, não podia ficar com dois jogadores sem ritmo de jogo. Porque ia ter que fazer mais trocas. Estava jogando já com o Canobbio, que jogou o tempo todo na Argentina; Guga, que jogou quase todo o tempo lá, Hércules também… Então essas coisas vocês têm que pensar, vocês não enxergam, e eu sou pago para enxergar. Além do mais, no momento que eu tiro o Lezcano, poderia fazer a substituição que você falou tirando um atacante, mas pensei diferente: vou ter dois jogadores velozes pelos lados, porque vai ter espaço para os contra-ataques para a gente também dar trabalho para a defesa do Vitória.

– No momento que tiro um atacante estou chamando o adversário para dentro de mim. E eu estava com dois jogadores muito técnicos no meio, Hércules e Octávio, e eles estavam bem no jogo, e tínhamos escape pelos lados. Perdi um homem no meio, mas em compensação tinha mais um no ataque. Treinador tem que pensar em tudo, até porque dessa forma nós estivemos bem, nos defendemos bem, porque os dois laterais do Vitória apoiam bastante. E eu tinha que ter esses meus atacantes para acompanhar eles. Deu certo, podia ter dado errado, mas deu certo.

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