Maracanã e Fluminense

SAF, Fluminense e Maracanã: a conta que não bate (por Vinicius Toledo)

Fala, galera tricolor! Tudo tranquilo? O jornalista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, soltou uma notinha para falar que o grupo de investidores que apresentou uma proposta de SAF ao Fluminense Football Club deseja estudar a possibilidade de adquirir o Maracanã, caso o Governo do Estado do Rio de Janeiro realmente decida vender o complexo.

Ao longo dos dois últimos anos, Lauro Jardim tem soltado notas pontuais envolvendo o Fluminense e o Banco BTG por conta do estudo da SAF.

Honestamente, a impressão que me passou foi a de um tipo de informação meio que para iludir a torcida tricolor faltando menos de um mês para a realização da eleição presidencial do Fluminense. É de conhecimento público que a atual diretoria é defensora número um da proposta apresentada pelos investidores para adquirirem a SAF do Tricolor.

Quando o grupo 777 adquiriu a SAF do Vasco, eles tinham o real interesse em entrar com toda força na disputa da concessão do Maracanã. Na época, eles se associaram a W. Torre e Legends. A W. Torre é uma construtora operadora de estádios com reconhecida competência. Já a Legends é uma referência mundial na gestão de grandes arenas, como o TD Garden, em partidas do Boston Celtics, na NBA, Etihad Stadium, em Manchester, além dos estádios de Real Madrid, Roma e Yankees, na Major League Baseball.

A verdade é que qualquer bilionário deseja pegar o Maracanã e, consequentemente, transformá-lo numa fábrica de ganhar dinheiro com shows, eventos, etc… Futebol? Espero estar equivocado, mas pode ser apenas um trampolim para outros negócios.

Agora, convenhamos: se o grupo de investidores sonha em adquirir o Maracanã, então tem que repensar os valores apresentados para adquirir o Fluminense, em especial, os R$ 100 milhões anuais de contratações previstos pelo período de dez anos. Não adianta ser dono do Maracanã com time modesto, essa conta não bate…

Forte abraço e ST