(por Vinicius Toledo)
O futebol brasileiro sempre foi regido pela ditadura do resultado imediato. No Brasil, o técnico é quase sempre o “elo mais fraco” de uma corrente que envolve dirigentes omissos e planejamentos mal executados. Mas, em 2026, o que já era difícil promete se tornar um cenário de “implosão” para muitos trabalhos.
O “moedor de técnicos” em dose dupla
Com a antecipação do Campeonato Brasileiro para o final de janeiro (devido à pausa para a Copa do Mundo), teremos uma anomalia perigosa: o Brasileirão e os Estaduais correndo simultaneamente até março.
Para os técnicos, o desafio é hercúleo. Não haverá tempo para pré-temporada estendida ou testes. Enquanto o dirigente tenta “tirar o dele da reta” e o torcedor exige bola na rede desde a primeira rodada, os treinadores pagarão o pato por qualquer oscilação. Se o trabalho não estiver muito bem blindado, veremos uma dança das cadeiras histórica logo no primeiro trimestre do ano.
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O fator Luiz Zubeldía: Determinação e Planejamento
No meio desse furacão, o Fluminense parece ter um trunfo: a convicção de Luiz Zubeldía. Segundo informações apuradas nos bastidores, o argentino não está apenas de férias; ele está participando ativamente de cada detalhe do planejamento e indicando nomes para reforçar o elenco.
Zubeldía provou seu valor na reta final de 2025, conduzindo o Tricolor à melhor campanha do returno e carimbando a vaga direta para a fase de grupos da Libertadores. Para ele, a “Glória Eterna” não é apenas um objetivo, é uma obsessão que está no DNA dos hermanos, e ele certamente deseja o Fluminense pronto para essa batalha.

As carências do elenco: O que o Fluminense precisa buscar?
A grande questão é: a diretoria vai atender aos pedidos do comandante? Na minha visão, para suportar o calendário de 2026 e competir em alto nível, o Fluminense precisa de uma atuação agressiva no mercado. O elenco atual tem lacunas claras que precisam de peças de peso:
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Zaga: A volta de um perfil como o de Nino é fundamental.
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Laterais: Um lateral-esquerdo para chegar e assumir a titularidade.
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Meio-campo: Um volante de contenção e um meia de ligação para dar descanso aos titulares.
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Ataque: Um ponta de velocidade (titular) e dois centroavantes, sendo um deles com status de titular absoluto.
Conclusão: Será um ano de resiliência
O Fluminense entra em 2026 com a vantagem de ter um técnico competente e focado, mas a diretoria precisa dar as ferramentas necessárias. O choque entre o Estadual e o Brasileirão será um teste de fogo. Esperamos que a competência mostrada por Zubeldía no returno de 2025 seja o alicerce para uma temporada de conquistas, e não apenas de sobrevivência.
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