José Roberto Wright comenta sobre os polêmicos lances de Fluminense e Corinthians




Hoje te mais um duelo entre Fluminense e Corinthians, às 16h, na Arena Itaquera, em São Paulo, válido pela vigésima-sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo vale a quinta colocação na tabela de classificação e a proximidade do G-4, já que o Santos, que é o quarto colocado, perdeu para o Sport na noite de ontem pelo placar de 1 a 0.

Mesmo com tantos ingredientes importantes para o confronto de hoje, a torcida do Fluminense continua indignada com tudo que ocorreu na última quarta-feira, no duelo contra o próprio Corinthians, que foi realizado também na Arena Itaquera. Pior que a derrota e a consequente eliminação, foi a forma escandalosa que o Tricolor foi prejudicado pela arbitragem.

Não só o Fluminense foi prejudicado no meio da semana. O Vasco também reclamou de erros do apito no duelo contra o Santos. Assim como o Tricolor, a equipe vascaína também foi eliminada da Copa do Brasil. O ex-árbitro José Roberto Wright comentou sobre as polêmicas:

– O Fluminense tem razão. Não pelos três impedimentos em três gols. Eles foram claros. Mas Fagner errou o chute e acertou o Richarlison dentro da área. Já o tranco do Giovanni Augusto no Cícero foi válido. O árbitro deveria, no entanto, ter punido com um tiro livre indireto, e não com pênalti. No jogo do Vasco com o Santos, o pênalti foi claro e o time carioca ainda pode reclamar de um erro duplo do árbitro, que ignorou a falta de Lucas Lima em Alan, além do impedimento em sequência que não foi marcado e resultou no gol contra do Rodrigo.

José Roberto Wright diz que o grande problema da arbitragem é a falta de renovação, citando que se nos anos 80, Rio de janeiro e São Paulo tinham pelo menos 25 árbitros de qualidade, hoje têm dois ou três.

– O pior é que não se faz a renovação e o aprendizado está cada vez piuor – diz o ex-árbitro, que também é membro do Comitê Independente de Arbitragem da CBF e faz críticas à Fifa.

– A Fifa é a maior responsável pela queda do nível de arbitragem, pois deixou de lado o aprendizado prático em prol da teorização. Em recente curso, um instrutor da entidade falou em ponto futuro, o deslocamento do árbitro, antecipando-se a jogada. Ora, se nem o jogador sabe aonde vai colocar a bola, como é que o árbitro adivinhará? E a CBF não pode fugir ao que a Fifa estipula e que está errado. Deveria haver uma separação na maneira de como conduzir o setor arbitral. Nos jogos no Brasil, virou moda crucificar os árbitros, que estão errando bastante, sim, porém mesmo quando tem razão o clube resolve, em caso de derrota, fazê-lo de bode expiatório e justificar os seus insucessos. Para piorar, o STJD indicia árbitros por discordarem de suas interpretações em campo, o que é um absurdo e ilegal.

Por Explosão Tricolor / Lance! / Foto: Divulgação

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