Em entrevista concedida ao portal UOL, o presidente Peter Siemsen explicou as saídas de Celso Barros, Mário Bittencourt, Washington e Deco. O mandatário tricolor deixou bem claro que não houve desgaste nenhum com o Washington e Deco. Sobre o Celso Barros, Peter disse que a demissão do treinador Abel Braga foi o motivo do início do desgaste. Com relação ao Mário Bittencourt, o presidente do Fluminense disse que não houve desgaste algum, entretanto, deixou bem claro que não enxerga com bons olhos a candidatura do ex-vice de futebol por causa da gestão de futebol tocada por Mário entre maio de 2014 a fevereiro de 2016:
– Washington e Deco não têm desgaste nenhum. É apenas escolha política e acho normal. Vocês nunca me viram criticando o Celso, até porque ele foi importante para a história do clube. Ele está no direito dele de se candidatar. O desgaste com ele ocorreu por conta do Abel e algumas imposições, que foram desgastantes para mim, que não guardo rancor. Vejo esse desgaste como natural, pois ele controlava o futebol do clube. A partir do momento que a Unimed Rio entrou em crise, o relacionamento com o Flu piorou, pois não havia o mesmo investimento. Isso teve muito desgaste de vestiário. Faz parte de um processo de crescimento do Fluminense. É espetacular. Mas uma coisa é ser campeão com um time praticamente feito pela Unimed. Outra é construir um Fluminense forte. Quando eu assumi, isso não existia. Zero desgaste com Washington e Deco que são ídolos. Continuei focado em construir um Fluminense forte, sem depender de ninguém. Esse é o meu desenho para o clube. Com relação ao Mário, da minha parte não existe desgaste. Mas tem pessoas que não gostam de ouvir um “não”. Isso acontece e faz parte do processo. Fui bastante claro ao explicar porque não apoiaria ele. Eu acompanhei a gestão dele do futebol e vi que não poderia apoiá-lo à presidência. Não tenho nenhum compromisso político com ninguém, a minha escolha é de convicção. Por um Fluminense cada vez mais forte e não via isso na candidatura dele após a gestão que teve no futebol profissional. Fui bastante verdadeiro. Falei: “Não vou te apoiar, porque entendo dessa forma e acho que no momento você não está pronto para exercer essa cargo – disse Peter.
Peter ainda explicou a saída do centroavante Fred. Segundo o mandatário, o camisa nove queria deixar o clube:
– Estava claro que ele (Fred) queria sair. Ele tinha a visão dele. A história do clube mostra que o Fluminense é que é grande, forte e deve criar novos ídolos. Eles passam e o clube continua. Passou, faz parte, tem enorme mérito, mas olhando para os resultados dos últimos anos não mudou nada. Inclusive ganhamos a Primeira Liga esse ano em uma competição que ele infelizmente não pode jogar. E é o terceiro campeonato em importância do Brasil. Olha os times que jogam, né. É quase um mini Brasileiro. Ganhamos esse único título pós-Unimed e foi sem o Fred – comentou o mandatário.
Por Explosão Tricolor / Fonte: UOL Esporte / Foto: Divulgação / FFC
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