EXCLUSIVA – Eleição presidencial do Fluminense deve parar na justiça com direito a pedido de impugnação de candidatura




De acordo com informações obtidas nos bastidores, a eleição presidencial do Fluminense pode parar na justiça justamente na reta final do pleito, que será realizado no próximo dia 26. O alvo tem nome: Pedro Abad, candidato da chapa de situação. Alguns membros que estão envolvidos na política do clube estão se mobilizando para que a justiça acate o pedido de impugnação da candidatura do Pedro Abad. A alegação é a de que o candidato não pode assumir o Fluminense devido a algumas restrições da Receita Federal (Abad é auditor fiscal do órgão).

SITUAÇÃO REAL DO CANDIDATO

O portal GloboEsporte.com teve acesso ao documento, que especificou as restrições impostas pela Receita Federal, caso o Pedro Abad seja o novo presidente do Fluminense. A Lei 12.813/2013 e o Código de Conduta da Receita Federal do Brasil tratam do possível conflito de interesses. De acordo com o documento, com base nos artigos da lei e do código, Pedro Abad não poderia, por exemplo, representar o Fluminense em uma reunião de clubes em Brasília para tratar do PROFUT ou ainda elaborar os balanços do clube. A decisão destaca uma possível incompatibilidade de horário – o cargo público prevê 40 horas semanais – e o “risco de comprometer a imagem do cargo e do órgão”. Apesar disso, a Comissão de Ética decidiu que há possibilidade do exercício da função de presidente do Fluminense paralelamente a de auditor fiscal.

Diante deste cenário, Pedro Abad precisaria delegar poderes a outras pessoas. Em entrevista exclusiva ao portal GloboEsporte.com, o presidente Peter Siemsen se colocou à disposição para ajudar o seu candidato, caso seja eleito. Disse que poderia, se fosse o caso, representar o clube e assinar documentos na impossibilidade de Abad fazê-los. O candidato também recebeu o apoio público de Pedro Antonio. Pedro Abad confirmou ter feito a consulta à Receita Federal antes de ser lançado candidato pelo grupo político Flusócio. Explicou ainda ter pedido autorização para exercer as duas funções.

– As duas respostas foram de que não havia conflito de interesse a não ser na função de representar o Fluminense perante o poder público. A que poderia vir a existir no sentido de cumprir a minha carga horária no trabalho não existe. A partir de dezembro, passarei a exercer função orientada por metas. Não precisarei cumprir horário na repartição. Eu determino o horário pois recebo a carga e, no final do ano, tenho de devolver terminada. Não tem nada que me impeça de exercer o cargo de presidente do clube – disse Abad.

Por Explosão Tricolor / Foto: Divulgação

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