Não merecemos

A gente dá um chute na razão e abraça a emoção por respeito, carinho e um doido amor pelo Fluminense.

A gente finge que o Wellington Silva é o Aldo, o Gum é o Thiago Silva, o William Matheus é o Branco e o Richarlison é o Super Ézio.

A gente se mobiliza para comprar ingressos antecipadamente e divulgar a importância da torcida jogar junto.

A gente comparece em peso ao Maracanã e faz uma belíssima festa.

A gente canta sem parar durante os noventa minutos com uma inabalável fé. E no final…

Pois é, esse time não merece essa torcida e muito menos uma vaga na próxima Taça Libertadores da América.

Faltou vontade? Acho até que não. Na verdade faltou futebol, algo comum nos últimos anos nas Laranjeiras.

Marcão? Entrou no fogo e se perdeu. Escalar Pierre, Edson, Cícero e Marquinho juntos é dizer o seguinte: “Não entendo nada, tô aqui pra quebrar um galho. E só”.

Ainda dá? Matematicamente, sim. Só que moralmente, já era. 

Sete jogos sem vencer, time sem padrão algum e carente de um cara que assuma a responsa dentro de campo.

Mais uma vez, fomos feitos de palhaços!

E por falar em fazerem os outros de palhaços… Os fortes entenderão!

Para não passar batido: todos os candidatos à presidência do Fluminense deveriam assinar um termo se comprometendo com o torcedor tricolor em não contratar tantos perebas e, principalmente, não permitir que jogadores sem alma vistam a camisa tricolor.

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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