O outro lado da polêmica que ninguém viu

E a polêmica homenagem ao Orejuela, publicada no perfil oficial do Fluminense no Twitter, hein?

Nem entrarei na questão do debate sobre o “Que homão!”, pois isso é até irrelevante para quem é bem resolvido de uma forma ou outra. A minha indignação é sobre a escancarada falta de criatividade e total falta de zelo com a imagem da Instituição Fluminense Football Club. Do que estou falando? Meus amigos e minhas amigas, a chamada “Que homão!” é inspirada na chamada “Que homem!” de uma grande página do nosso maior rival. Plagiar é feio. E plagiar o seu maior rival é feio ao cubo. Quem fez isso, não sabia o que estava fazendo? 

Pegou mal, muito mal… O pior de tudo é que não é a primeira vez que dão mole com a imagem do Fluminense nas redes sociais. Na última rodada do Campeonato Brasileiro, houve exaltação ao empate com o Internacional, sendo que ele representava o décimo jogo sem vitória de um Fluminense que envergonhou todos os seus torcedores na reta final da temporada passada. Os seguidores ficaram irritados e a publicação, assim como a do Orejuela, também foi deletada do perfil oficial do clube. Pergunto: não há supervisão alguma no setor? As imagens são publicadas sem uma segunda ou terceira opinião? Marketing e Comunicação não estão alinhados? Estamos falando da imagem institucional que alcança milhões de seguidores através das suas redes sociais oficiais. Cadê o profissionalismo? Totalmente sem noção! Veículo de comunicação oficial do clube não é bagunça e nem cobaia de laboratório. 

A zoação no futebol é sempre saudável, faz movimentar a rede e ainda causa um enorme agito na galera, desde que seja feita com inteligência para evitar que o “feitiço vire contra o feiticeiro”. Na entrevista exclusiva concedida ao Explosão Tricolor, antes da última eleição, perguntamos ao presidente Pedro Abad se os setores de Marketing e Comunicação estariam servidos de profissionais com profundo conhecimento do clube e arquibancada tricolor. Ele garantiu que sim.

Galera, o Fluminense é coisa séria, muito séria. Noção, responsabilidade e, principalmente, conhecimento do que é o Fluminense de verdade deveriam estar na veia de cada profissional que trabalha no clube. O colaborador pode até não ser tricolor, mas se está lá dentro, tem a obrigação de conhecer a história e o perfil do torcedor tricolor. Os gestores possuem a obrigação de deixar tudo redondo para evitar que o clube vire chacota ou seja achincalhado publicamente.

Não poderia deixar de registrar a minha total insatisfação com relação ao terrível episódio. Plagiar o maior rival é o fim da picada e uma tentativa não muito legal de subestimar a inteligência do maior patrimônio do clube: o torcedor tricolor. 

A história mostra que o Fluminense sempre foi uma Instituição de vanguarda. Por mais que inescrupulosos representantes de um sistema altamente corrompido e canalha tentem distorcer, omitir ou inverter valores, o Fluminense é a história. Basta estudar um pouco para comprovar. Contra fatos não há argumentos, doa a quem doer! Por essas e outras, temos que ditar o nosso próprio ritmo sem precisar utilizar o vizinho como fonte de inspiração.

Ah, sobre o bravo Orejuela, só tenho uma coisa a dizer: “PERFECT!”  Tá jogando fácil! 

Continuaremos de olho para bater palmas ou criticar, mas sempre com responsabilidade e o propósito de zelar pela imagem do Fluminense. Essa é a nossa essência desde a origem. E sempre será! 

Forte abraço e Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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