Em busca da hegemonia

25 de fevereiro de 2017 Explosao Tricolor EXPLODE TORCEDOR!

Prezados leitores do Explosão Tricolor.

Embora o futebol carioca atravesse uma grave crise administrativa, financeira, sofra com a falta de estádios por conta do mau planejamento realizado nos últimos 30 anos, tempo em que todas as atenções se voltaram apenas para o Maracanã e, posteriormente, para o Engenhão, é inegável que o frio na barriga (adoro esta palavra, desde 1995) continua, principalmente por termos quatro grandes clubes em nossa cidade, com torcidas apaixonadas e recheados de tradição, disputando um objetivo comum.

Historicamente, o Fluminense foi o grande detentor de títulos estaduais.
Infelizmente paramos no tempo, e ficamos sem vencer entre 1985 e 1995, e depois tivemos mais três intervalos: Entre 1995 e 2002, entre 2002 e 2005, e entre 2005 e 2012, o que permitiu que outros dois clubes se aproximassem um pouco mais do Fluminense em conquistas estaduais, e no caso do Flamengo, que nos superasse: 33 a 31.

Chegou o momento de retomarmos a hegemonia.

Com o clube recuperado de más administrações e reconhecidamente sendo o maior formador de craques do Brasil, o Fluminense se coloca em condições de superar qualquer adversário, por mais tradicional que este seja.

Com toda a nossa grandeza, nos colocaram para jogar uma semifinal em um estádio acanhado, distante, desconfortável. O objetivo, claramente, é tentar equilibrar um jogo que, disputado em qualquer grande estádio do Brasil, mostraria explicitamente a superioridade técnica do Fluminense e faria nossos rivais temerem o encontro final, conosco.

Entretanto, mesmo com manipulações e decisões minimamente estranhas, o Fluminense está pronto para tudo e para todos. Temos um time à altura de nossa tradição, de nossa torcida e de nossas ambições.

Queiram “eles” ou não!

E quando isso acontece e a camisa tricolor aparece no campo, não tem para ninguém: É inspiração, transpiração e superação.

Hoje, às 16:30h, em Los Larios (Xerém, terra de gigantes), o Fluminense enfrentará um bom time, bem arrumado e organizado, que joga e deixa jogar, e que não se classificou à toa.

Com jogadores experientes, o Madureira jogará sua vida, uma vez que o empate dá ao Fluminense a vaga na final da Taça Guanabara. É preciso, portanto, respeitar o adversário, mas impor o nosso jogo. O protagonista é, e tem que ser, o Fluminense. Sempre! Não apenas neste jogo, mas no futebol carioca (queiram “eles” ou não! Repito).

Vestirão nossa armadura inicialmente os seguintes batalhadores: Júlio César; Lucas, Renato Chaves, Henrique e Léo; Douglas, Orejuela, Sornoza e Gustavo Scarpa; Wellington e Henrique Dourado.

Em nosso banco, teremos jogadores decisivos e letais, como Marcos Junior, Pedro e Richarlison. Tudo para fazermos um bom jogo e um bom resultado.

Nossos honrados adversários de Madureira estão escalados com: Rafael Santos; Ruan, Diego Guerra, Jorge Felipe, Wellington Saci; Leandro Carvalho, Rezende, Luciano Naninho, Douglas Lima; Julio Cesar e Souza.

Que possamos nos classificar, e que “eles” nos deixem jogar a final em um estádio melhor, seja contra o Vasco, ou contra o preferido “deles”.

Não temos medo de ninguém.

E se jogarmos tudo, ninguém tira a taça de Laranjeiras.

Daniel Coelho