Xerém: A fábrica não afetada pela crise

9 de abril de 2017 Explosao Tricolor EXPLODE TORCEDOR!

Olá galera do Explosão tricolor!

Iniciamos o ano sob forte desconfiança em nosso elenco.

Composto por muitos jovens em meio às inúmeras dispensas de jogadores que não nos deram retorno técnico no ano passado, o elenco do Fluminense era julgado precipitadamente como fraco, e muitas pessoas (os mesmos pessimistas que diziam que o Fluminense acabaria se a antiga patrocinadora saísse do clube) criticavam a diretoria e profetizavam o caos aos quatro cantos.

É verdade dizer que o risco é grande quando se faz uma movimentação tão radical quanto a que fizemos, no time. Mas as pessoas precisavam entender, naquele momento, que a nossa base de formação é referência mundial, e que teríamos Abel Braga à frente do negócio, prenúncios de boas perspectivas.

O mais impressionante de tudo não são os resultados obtidos até agora. Me chama muito a atenção a quantidade de bons jogadores que saem dos campos de Xerém rumo ao time principal.

Enquanto pensávamos no Nogueira, fomos surpreendidos pelo excelente Douglas. A esses talentos se juntaram e nos orgulharam: Leo, Wendel, Danielzinho, Pedro, Lucas Fernandes, Matheus Norton, Matheus Alessandro, Marquinhos Calazans, Luiz Fernando, Wellington, Frazan, sem falar nos já conhecidos Marcos Junior e Gustavo Scarpa, “veteranos de Xerém”.

Estou falando de pelo menos 15 (quinze) jogadores. Nenhum clube no Brasil revela mais do que o Fluminense. Fato!

Conseguimos fazer o que todas as empresas do Brasil tentaram durante essa crise econômica que assola o Brasil: Reduzir custos e melhorar a qualidade.

Me permitam repetir 3 (três) parágrafos do primeiro texto que escrevi para o Vinicius Toledo. São eles:

“…São essas pessoas que reconstruirão o nosso Fluminense. Seria ótimo ver um jogador rodado, ídolo, que reunisse qualidade, disposição, técnica e amor à nossa camisa, jogando junto com essa garotada. Mas não temos dinheiro, e nesse ponto, aplaudo nossos atuais dirigentes com a política dos pés no chão.

É muito possível que não ganhemos títulos em 2017. Mas certamente seremos representados por quem merece vestir nossa camisa. Os títulos virão, à medida que esses meninos adquirirem conjunto, experiência, maturidade e valorização interna. E se isso ocorrer, pela 1ª vez em nossa vitoriosa história, teremos a chance de ver um time quase inteiro revelado em nossa fábrica de talentos, levantar troféus como protagonistas. Levantar troféus é a especialidade de cada um deles, desde que foram criados pelo Fluminense. Esses meninos ganharam tudo (nacional e internacionalmente) na base.

“Que a crise nos mostre que o segredo do sucesso já encontra-se em nossa casa”.

Esse trecho mostra que não apenas eu, mas principalmente o Explosão Tricolor, desde o início, acreditávamos e enxergávamos o que está ocorrendo agora no futebol do Fluminense.

Rapidinhas de Xerém:

Bom momento para darmos mais oportunidades e experiência para Danielzinho, Matheus Norton e Marquinhos Calazans (em sua real posição).
Para quem ainda não teve a oportunidade de ver, fiquem atentos ao Matheus Alessandro, assim que estiver recuperado de lesão. Habilidoso, “ensaboado”, visão de jogo e velocidade.
Wendel brinca de jogar futebol.
Fiquem de olho no Samorin. Tem jogador que foi para lá ganhar ritmo após ser submetido a cirurgia, que voltará no ano que vem “comendo a bola”.

Daniel Coelho