Também quero esse novo plano de sócio torcedor!




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Perder para o atual campeão brasileiro na casa dele não é o fim do mundo, mas entrar com um a menos em campo é sacanear a Instituição Fluminense Football Club e a sua imensa torcida. Até quando teremos que aturar o ex-jogador Marquinho, que diga-se de passagem, foi um baita guerreiro na sua primeira passagem, mas que hoje não joga rigorosamente nada? Tudo bem que o Abel Braga está em situação desesperadora e pedindo socorro até ao nosso maior rival, mas colocar o Marquinho em campo é sacanagem. Com o futebol cada vez mais competitivo, não dá para ter no elenco um jogador que se arrasta em campo e não tem força nem para correr. Será que ele faz parte de algum novo plano de sócio-torcedor? Também quero esse novo plano de sócio torcedor! Só queria entender como é que assinaram com ele um contrato com salário mensal que, segundo dizem por aí, passa da casa dos R$ 400 mil mensais. 

Se o Abel errou ao optar por Marquinho, finalmente acertou ao escalar o Marquinhos Calazans entre os titulares. Na primeira etapa, o garoto deitou e rolou pelo lado esquerdo e fez grande jogada para o Henrique Dourado se isolar ainda mais na artilharia do Campeonato Brasileiro. Claro que o moleque de Xerém não é a solução dos nossos problemas, mas vejo nele um grande potencial para ajudar bastante o Fluminense. Caso o Richarlison realmente seja vendido, gostaria muito de vê-lo pelo lado esquerdo, Wellington Silva pela direita e Gustavo Scarpa centralizado. Com Wendel e Orejuela mais atrás e o Henrique Dourado lá na frente, a equipe ficaria com uma boa formação do meio para frente. Teríamos velocidade, intensidade, forte poder de infiltração e leveza.  

Sobre a partida, até que jogamos razoavelmente bem na primeira etapa, mas no segundo tempo, o time sumiu. Derrota justa, mas é bom registrar que os gols perdidos pelo Henrique Dourado e Marcos Junior acabaram pesando muito. Em grandes jogos, qualquer detalhe acaba fazendo a diferença.  

Não acho válido promover caça às bruxas. Mal ou bem, nestas seis primeiras rodadas, o Fluminense encarou quatro adversários de peso que estão disputando a Taça Libertadores. A campanha até aqui não é a dos nossos sonhos,  mas também não é algo aterrorizante, entretanto, o sinal de alerta já está ligadíssimo para quem conhece um pouco de futebol. Se com todos à disposição, já sabíamos que o elenco era limitado, imagine agora que estamos com vários jogadores operados e lesionados? Desta vez, até o Luiz Fernando. E o garoto vinha entrando muito bem, inclusive, no jogo contra o Atlético-PR, ele foi o melhor do Fluminense em campo. Uma pena!

Está na hora da diretoria se virar nos trinta… O Brasileirão costuma punir. Sei que o clube está sem grana, mas encarar o restante da temporada com o elenco limitado e destroçado é a mesma coisa que um jogador de Poker colocar numa mesa de jogo um montante de 100 milhões de dólares tendo apenas um simples “par de 7” em mãos para superar outros quatro jogadores, ou seja, é blefar perigosamente com grande risco de quebrar a cara. 

Com relação ao nosso sistema defensivo, o Abel Braga tem que tentar dar um jeito, nem que seja com uma formação tática mais conservadora. No primeiro gol do Palmeiras, ele criticou a defesa por ter permitido que um jogador de “um metro e meio” desviasse a bola de cabeça, só que o lance foi fruto de uma jogada ensaiada, algo que é marca registrada dos times treinados pelo Cuca. O Abel deveria fazer o mesmo já que o nosso lateral-esquerdo só sabe arremessar a bola na cabeça dos zagueiros adversários.  

Os dois próximos compromissos contra o Grêmio e Flamengo serão um verdadeiro divisor de águas. Duas pedreiras que já enfrentamos em seis oportunidades nesta temporada e não vencemos em nenhuma delas.   

Forte abraço e Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo