Um mero torcedor numa noite VERDE…




Saí mais cedo do trabalho para não pegar muito trânsito do Centro para a Barra da Tijuca, e realmente graças ao “feriado” de uma semana no Rio de Janeiro, só peguei um engarrafamento na Rocinha até a chegada na Barra, depois disso, cheguei até cedo no BarraShopping, bom horário para um torcedor chegar ao evento da Adidas/Fluminense…

Cheguei na loja e como ainda não havia nada, nem os jogadores, que seriam os “modelos”, Marlon, Gum, Kenedy e Wagner… então resolvi sair para comer algo, parecia que já estava adivinhando o que vinha pela frente…

Fui e quando voltei, já avistava uma fila de torcedores na entrada, só que ao invés de parar logo ali, resolvi falar com o pessoal do Flu, que já estava lá, e aí, a primeira informação útil, aquela fila não adiantaria de nada, pois a apresentação da camisa seria do lado de fora, na vitrine em que os 4 jogadores apareceriam, ao abrir das cortinas verdes, como verdadeiros manequins vivos… EXCELENTE ideia… foco único na camisa… bola dentro do marketing… mas e depois?

Pois é, eu como mero torcedor e espectador, me perguntava, e depois, como comprarei a camisa? Como será a venda? E aí vem a resposta de um vendedor da Adidas: depois da apresentação da camisa pelos jogadores, começaria a venda dentro da loja… ok, entendido, e como ainda faltava algum bom tempo, resolvi tentar achar alguém conhecido.

Nesse momento que entre alguns reconhecimentos desse vosso colunista do Explosão, chega até a mim o Paulo dizendo que me seguia no Twitter e que acompanhava o site e nossas redes sociais, e que era um prazer me conhecer… ora, o prazer era todo MEU, com certeza conhecer alguém que gosta do nosso trabalho não é pra qualquer um… muito legal, obrigado Paulo_FFC!

Encontrei amigos das antigas do clube, fiz novos amigos que também conhecia do clube, falei com pessoas da diretoria do Flu e encontrei até um amigo virtual do grupo do WhatsApp sobre o Fluminense, Fred, grande cara, papo bom… isso tudo fazendo hora para o grande momento…

Até que quando vou para fora da loja, pois já estava quase na hora, vejo um mar de gente cantando, assim como um Maracanã “elitizado”, nossas músicas, as músicas da TORCIDA do Flu, não teve jeito, tive que gravar… e cantar, pois antes de tudo, também sou torcedor… aliás só não concordei quando a “torcida” cantava nossas músicas com palavrões contra aquele time da Gávea e contra o Eurico, não sei, ali não era o Maracanã, tinha outro tipo de público… achei sem necessidade… mas, torcedor é assim mesmo.

-> CONFIRA: Vídeo da torcida explodindo na entrada da loja

Pois bem, tentei arrumar um lugar, a esta altura, os torcedores já fechavam as passagens do público do shopping, consegui bem na frente das câmeras de tv e do marketing do Flu, e fiquei ali até que se abriram as cortinas e todo o Rio de Janeiro se tornou VERDE… era como se fosse um GOL do Flu… impressionante, de arrepiar… como nosso torcedor precisa disso, de momentos bons, coisa que está difícil de encontrar no futebol carioca e brasileiro… mas foi GOL, um golaço do Fluminense, e da Adidas também, porque não.

E agora? Agora? CORRE!!! Isso mesmo, corri, corri para tentar ultrapassar o maior número de pessoas possíveis para entrar na fila e comprar a camisa, minha finalidade… segundo informações prévias, só venderiam 300 camisas, então corri. Só que era MUITA gente, e aí começaram os problemas, a loja não tinha um plano de CONTENÇÃO do povo, todo mundo correu para dentro da loja sem saber para onde. Ninguém sabia onde estava cada coisa, não haviam vendedores suficientes para informar àquela “boiada” o que fazer, então fui para uma fila que um vendedor falou que ali compraríamos a camisa no próprio caixa, fiquei mais tranquilo, só que não podia sair dali e ver as demais ações do marketing, como os autógrafos dos jogadores…

Aí que achei que deveria ter um cuidado maior com nós torcedores, tudo deveria ter uma organização melhor, eles sabiam que deveriam ter muitos mais caixas para receber os pedidos e mais velocidade nos autógrafos, para que mais gente pudesse tirar fotos com jogadores.

Ainda na fila, veio a notícia que já tinham sido vendidas todas as camisas tamanho G, ruim, muito ruim, como já tinham acabado, não tinham 300? Enfim, camisa comprada, toda lisa sem patrocínios, com desconto para sócio, muito legal… então fui para outra fila, para quem quisesse personalizar a camisa com os patrocínios, número e nome, tudo de graça para os primeiros 100 sócios que comprassem a “verde”, ok, tudo bem, pouca gente, só que aí que veio um outro problema, VÁRIAS camisas PULAVAM a nossa frente, furando descaradamente a fila, total falta de educação, afinal éramos todos tricolores… ou não… reclamamos em vão, ninguém da loja pôde nos ajudar, falha total da Adidas. Até que as letras foram acabando. E agora? O problema é que no caixa, éramos avisados que TERÍAMOS obrigatoriamente que “silkar” na camisa nova SOMENTE naquela hora, mas depois de muitas reclamações diante de todos aqueles problemas, o gerente “deixou” que colocássemos outro dia… naquela altura do campeonato, os jogadores já tinham ido embora, o shopping já tinha fechado e a loja também. Então era hora de enfrentar o caminho de volta para casa.

Resumo da ópera, quem saiu vencedor da noite foi o marketing do Flu (tudo deles deu certo) e o bolso da Adidas (venderam muito) e o “perdedor” foi o torcedor, que saiu cansado de tanta fila enfrentada… engraçado, cansado mas feliz, feliz em ter comemorado uma “vitória” de um evento certeiro do clube, de ter visto um “gol” como o que pareceu quando os jogadores apareceram na vitrine, feliz de ter conseguido comprar um símbolo do meu time de coração, feliz em ter ajudado meu clube financeiramente e feliz por ter ajudado a tornar o Rio de Janeiro todo VERDE, pelo menos por uma noite…

VENCE O FLUMINENSE, COM O VERDE DA ESPERANÇA, QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA…

Curioso para saber como é a camisa? Confira o vídeo abaixo e aprecie sem moderação:

@kabessatricolor no Twitter.

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