Vivendo uma grave crise financeira e institucional, o Fluminense, que está na última colocação do Grupo C da Taça Guanabara, alcançou uma marca negativa após cinco jogos disputados: a pior performance desde 1951.
Com três empates e duas derrotas, o desempenho tricolor neste início de 2018 não acontecia desde o ano de 1951, quando o Tricolor das Laranjeiras tinha Castilho, Pinheiro e Didi na equipe e ficou os oito primeiros jogos sem vencer, tomando três goleadas de Flamengo, Vasco e Bangu. Desde então, o Fluminense teve alguns inícios de ano ruins, como os de 2016, 1986 e 1983, quando sofreu com um jejum de quatro partidas, mas nada comparado com o atual momento.
O problema não está apenas dentro de campo. A situação extracampo também é muito preocupante. Em grave crise financeira, o Fluminense sofre com salários atrasados, insatisfação do elenco com a diretoria, ainda perdeu inúmeros titulares e se reforçou com poucos nomes, restando dois para estrear (De Amores e Airton). A torcida já não tem paciência, protestando em todos os jogos até agora. Os principais alvos são o presidente Pedro Abad e o grupo político da Flusócio.
– O torcedor é soberano. No momento em que a equipe mais precisou, ano passado, ela foi lá e nos ajudou muito. Não posso reclamar. Tem impaciência porque não estão vendo a equipe jogar bem. Quando jogar bem, a equipe vai ser aplaudida – disse Abel Braga, demonstrando o habitual otimismo.
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Por Explosão Tricolor
