Acabou o amor; impeachment é exigência tricolor!




Enfim a torcida tricolor deu as caras! Por mais que os armadinhos de plantão digam que o protesto tem que ser pacífico, a Flusócio não deu outra opção. Cerca de duzentos torcedores invadiram a reunião do Conselho Deliberativo e impediram que ela continuasse. O objetivo: eleger o novo presidente desse inútil Conselho que nada faz para solucionar os problemas que essa diretoria traz para o clube.

Sim, amigos tricolores, estamos falando da pior gestão da história do Fluminense, comparada apenas a Gil Carneiro de Mendonça e sua vontade de acabar com o futebol tricolor. E o pior de tudo é que esse mesmo Conselho Deliberativo, cujo dirigente maior seria eleito ontem, não faz absolutamente nada para mudar o atual panorama.

Mas o que o chamado “Conselhão” poderia fazer? Resposta simples. Ele tem o poder de livrar o Fluminense de Pedro Abad e sua trupe incompetente, incluindo o indigesto diretor de TI, Danilo Felix. E como isso poderia ocorrer? Com o impeachment do atual mandatário tricolor.

Lembro que escrevi duas colunas citando o passo a passo para a retirada de Pedro Abad do poder. Mas parece que os conselheiros não conseguiram fazer um mero requerimento para iniciar o processo de impeachment. Sendo assim, uso este espaço para encaminhar um modelo adaptável do que poderia ser o início do livramento tricolor, sempre lembrando que a base do é o estatuto do clube, que exige que pelo menos 50 conselheiros assinem o pedido de impedimento de Pedro Abad:

“Excelentíssimo Senhor Presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense Football Club;

Nós, conselheiros do Fluminense, servimos do presente para requerer o IMPEACHMENT do atual Presidente do clube, PEDRO ABAD, com base nos fundamentos seguintes:

No dia 30 de janeiro de 2018, a torcida tricolor invadiu a reunião deste Conselho em razão da insatisfação quanto à gestão do atual presidente do clube, Pedro Abad.

Dentre outros pedidos, a torcida expressamente gritou nas galerias do salão nobre do clube o desejo de que Pedro Abad e seu grupo político sejam excluídos do comando do Fluminense Football Club.

Sendo assim, após analisar o estatuto do clube, observamos que a torcida está com razão. No artigo 53 do referido regulamento há seis hipóteses em que poderá haver o impedimento do presidente. São elas:

  1. a) ter ele praticado crime infamante, com trânsito em julgado da respectiva sentença condenatória;
  2. b) ter sido decretada falência de empresa em que ele seja diretor responsável;
  3. c) ter ele acarretado, por ato ou omissão, prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do Clube;
  4. d) não terem sido aprovadas as contas da sua gestão;
  5. e) ter ele infringido, por ação ou omissão, expressa norma estatutária;
  6. f) quando praticar ato de gestão irregular ou temerária, poderá também haver o afastamento imediato e a inelegibilidade, pelo período de cinco anos (art. 4º, VII, da Lei nº 13.155/2015).

É interessante notar que a lei acima, também chamada de Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, ou simplesmente “Lei do Profut”, também dispõe em seu artigo 25, VIII, que são considerados atos de gestão temerária ou irregular a ausência de divulgação, de forma transparente, tanto para os torcedores quanto para os associados, dos atos tomados na gestão do clube.

E isso ocorre com frequência no clube. Basta notar que o torcedor não tem acesso aos valores de patrocínio, até porque eles não são publicados. Sob o pretexto de dizer que se trata de relação contratual, a atual diretoria não divulga quanto cada patrocinador paga aos cofres do Fluminense, o que prejudica a análise da torcida e consequentemente o controle popular dos gastos do time.

Além disso, o projeto Flu Samorin também não possui suas contas devidamente informadas, sendo que tal ato demonstra a real intenção da atual diretoria em esconder do torcedor o quanto o clube arrecada com tal iniciativa que nada contribui para o crescimento do principal produto do Fluminense, que é o futebol.

Mas não é só. Em entrevista exclusiva realizada nesta terça-feira, 30 de janeiro, ao site Explosão Tricolor, Fernando Cesar, presidente interino do Conselho Deliberativo, informou que não consegue detectar quais são as insatisfações do torcida, dizendo ainda que eventual gestão temerária tem que ser analisada após o requerimento de 50 conselheiros do clube. Isso por si prova que sequer o maior Conselho do clube tem ciência dos atos de gestão do clube, comprovando a falta de transparência da atual direção.

Não se pode perder de vista que a situação de Gustavo Scarpa deixa clara a gestão temerária de Pedro Abad, haja vista que o clube, diante da falta de pagamento de salários, deixou de receber milhões de reais com a venda do atleta, o que reforça o entendimento de que o Fluminense não é gerido adequadamente.

Por fim, nesta segunda-feira foi noticiado que a diretoria abriu mão de receber 5 milhões de reais da venda de Diego Souza ao São Paulo. Isso porque havia uma cláusula contratual que estipulava o recebimento de 50% dos valores da venda do atleta, mas os dirigentes atuais, em verdadeiro ato de falta de responsabilidade com o clube, abriu mão deste direito e deixou de receber metade do valor da venda do jogador, que totalizou R$ 10 milhões.

Sendo assim, considerando a gestão temerária do clube consistente na falta de transparência por ausência de divulgação dos atos do clube ao torcedor, assim como nos prejuízos aos nossos cofres gerados nos casos de Gustavo Scarpa e Diego Souza, dentre outros, vem os conselheiros requererem o início do processo que resultará no impeachment de Pedro Abad da presidência do Fluminense Football Club.”

Ser Fluminense acima de tudo!  

Evandro Ventura



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