Segue o jogo…




Competição continental tem que ser sempre encarada como algo sagrado. Tudo bem que a Taça  Libertadores tem um peso maior, mas a Copa Sul-Americana também merece um tratamento especial. No caso do Fluminense, esse tratamento tem que ser redobrado. Mesmo sendo campeão mundial, a ausência de um título continental nos incomoda bastante.

Ontem, iniciamos nossa caminhada na Copa Sul-Americana. Fui ao jogo esperando uns 4 ou 5 a 0 sem grandes dificuldades. Estava enganado… Na primeira etapa, muita cera, jogo truncado e um Fluminense sem a inspiração necessária para abrir o marcador, mas com o espírito lutador presente nos jogadores.

Após o intervalo, vimos o mais do mesmo. E o desespero começou a tomar conta dos quase 7 mil heróis e heroínas da resistência que não abandonam o Fluminense de forma alguma. O time continuava lutando contra as suas próprias limitações e a nojenta catimba boliviana. Precisando mudar o cenário, Abelão resolveu colocar o Pablo Dyego e Matheus Alessandro numa tentativa clara de acelerar o jogo pelos lados de campo.

As substituições deram certo e o Fluminense não teve dificuldade para fazer um justíssimo 3 a 0. O placar só não foi maior por culpa dos deuses do futebol que não permitiram que o Pablo Dyego marcasse um gol antológico no Maracanã.  

Demos um grande passo, mas ainda faltam noventa minutos. A altitude de 4.067 m de Potosí é algo desumano. Acho que passaremos, mas todo cuidado é pouco.

Após o jogo, Abel Braga desabafou sobre as vaias da torcida no intervalo. Sempre fui contra o ato de vaiar o Fluminense durante os noventa minutos de jogo. Não agrega nada e só piora o que já está ruim. Quando a bola tá rolando, temos que jogar junto sempre. Esse é o sentimento de torcedor que sempre carreguei comigo. 

O atual time possui limitações, mas não deixa de correr um minuto sequer. Olhando por esse lado, entendo um pouco a revolta do nosso treinador e enxergo o seu desabafo como uma forma de trazer ainda mais o grupo para o lado dele. Mas deixo uma pergunta para o Abel: a diretoria já cumpriu com as promessas que você mesmo declarou recentemente que ainda não haviam sido cumpridas? O problemático e decadente Kleber Gladiador é sua indicação?  

Pois é, Abel. Se você mesmo já deu a entender que está de saco cheio de tantas promessas não cumpridas e ainda ter que assumir algumas responsabilidades que não são suas, tente se colocar no lugar de uma torcida que é tratada como gado, vê o Fluminense em claro processo de apequenamento, não comemora um título oficial desde 2012 e agora foi rebaixada ao setor inferior do Maracanã?   

Não vou tirar a razão da revolta do Abel, mas acho que a forma que ele se expressou não foi legal. Vou considerar que a lesão sofrida na comemoração do segundo gol tenha afetado o humor dele e aí acabou dando essa terrível “flusociada” de causar inveja aos engomadinhos mimados.  

Vi nas redes sociais que alguns tricolores apoiaram o desabafo do Abel e ainda xingaram os torcedores de nojentos. É muito fácil julgar os outros, né? Difícil é levantar a bunda do sofá e marcar presença no Maracanã num jogo de competição internacional. Sete mil não enche nem Edson Passos.      

Segue o jogo… 

Forte abraço e Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo       



Por Explosão Tricolor

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