Neste sábado, a bola começou a rolar no Campeonato Brasileiro e já tem polêmica das grandes com relação a arbitragem. No duelo entre Vitória e Flamengo, realizado no Barradão, em Salvador, a arbitragem errou em dois lances capitais.
No pênalti do primeiro gol do Vitória, a bola bateu no rosto do meia Éverton Ribeiro, que ainda foi expulso. No gol do zagueiro Réver, Willian Arão participou da jogada em claro impedimento.
A necessidade da utilização do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro, que foi negado por doze clubes com a alegação de que o custo era elevado, no início deste ano, voltou a virar assunto número um entre jornalistas esportivos e torcedores. As redes sociais bombaram com calorosos debates.
O jornalista Luis Augusto Símon, também conhecido como Menon, do portal UOL, escreveu em seu blog que a CBF está sabotando o Campeonato Brasileiro. Confira a íntegra do texto:
“Demorou pouco. Foi no segundo jogo do Brasileirão. E apareceu a primeira consequência da sabotagem que a CBF faz com seu principal campeonato, com seu ”produto” mais rentável.
Vinte milhões. É o que custa a implantação do árbitro de vídeo. Algo que já faz parte das regras do futebol. Estará na Copa do Mundo.
E a CBF, uma entidade milionária, diz que não tem dinheiro. Faça um empréstimo. Seria importante para diminuir a justa pecha de entidade corrupta, solidificada nas gestões Havelange, Teixeira e Marin. É a desconfiança, sem provas, continua com Del Nero.
O árbitro de vídeo impediria marcação de pênalti, cartão vermelho e gol. Mas, para quê?
E ainda houve outro erro pavoroso com o gol de Rever. Um impedimento grotesco. Grosseiro.
O juiz talvez seja punido. Até o próximo erro dele ou de algum outro.
E a CBF cada vez mais rica”.
Clique aqui e veja o vídeo com a justificativa do presidente Pedro Abad ter votado contra a utilização do VAR (sistema vídeo-arbitragem) no Campeonato Brasileiro.
Veja abaixo como foi a votação sobre a implantação do VAR no Brasileirão realizada no dia 5 de fevereiro deste ano:
– A favor: Flamengo, Botafogo, Bahia, Chapecoense, Palmeiras, Grêmio e Internacional
– Contra: Corinthians, Santos, América-MG, Cruzeiro, Atlético-MG, Atlético-PR, Paraná, Vasco, Fluminense, Sport, Vitória e Ceará.
– Não votou: São Paulo (o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva tinha ido embora no momento dessa votação).
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Por Explosão Tricolor
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