Na luta pela liderança, Fluminense realizará apenas um jogo em casa até a paralisação da Copa do Mundo





De cinco partidas antes da paralisação para a Copa do Mundo, Tricolor atuará em casa apenas uma vez

Na luta pela liderança do Campeonato Brasileiro, o Fluminense terá uma dura missão até a paralisação para a realização da Copa do Mundo: buscar o topo na tabela fora do Rio de Janeiro nos próximos quatro jogos.

Após jogar duas seguidas no Rio de Janeiro, a equipe tricolor terá dois jogos no sul do país. O primeiro será na próxima quarta, contra o Grêmio em Porto Alegre. Depois, o desafio será contra o Paraná, em Curitiba, na segunda-feira que vem.

Quando retornar do sul, o Fluminense terá o Flamengo pela frente, mas a partida será disputada na Arena Mané Garrincha, em Brasília. A diretoria tricolor se viu obrigada a vender o mando de campo por causa de uma antiga dívida contraída pelo ex-presidente Peter Siemsen com o ex-jogador Roni (veja os detalhes no final da matéria).

Depois do clássico, o Tricolor irá até Belo Horizonte para enfrentar o Atlético-MG.

Após essa sequência de jogos fora do Rio de Janeiro, o Fluminense receberá o Santos, no Maracanã, no dia 13 de junho.

Veja a programação de jogos do Fluminense até a paralisação para a Copa do Mundo:

8ª rodada – 30/05 – Quarta-Feira – 21h45 (de Brasília) – Grêmio x Fluminense – Arena Grêmio

9ª rodada – 04/06 – Segunda-Feira – 20h (de Brasília) – Paraná x Fluminense – Durival Britto

10ª rodada – 07/06 – Quinta-Feira – 20h (de Brasília) – Fluminense x Flamengo – Maracanã

11ª rodada – 10/06 – Domingo – 16h (de Brasília) – Atlético-MG x Fluminense – Independência

12ª rodada – 13/06 – Quarta-Feira – 19h (de Brasília) – Fluminense x Santos – Maracanã

Motivos da venda do mando de campo

Conforme foi divulgado mais acima, um dos motivos para a venda do mando de campo do próximo Fla-Flu deve-se a um acordo pendente com a empresa do ex-jogador Roni, efetuado em 2016, durante a gestão do ex-presidente Peter Siemsen.

Na época, com o Maracanã fechado em razão dos Jogos Olímpicos, a diretoria tricolor negociou seis mandos – os clássicos contra Flamengo e Botafogo e os jogos contra os quatro grandes paulistas – por R$ 5 milhões.

Os jogos do pacote vendido

Pelo acordo, o Fluminense encarou também Corinthians e Palmeiras em Brasília e Santos em Cariacica. Embalado pelos bons resultados obtidos no Estádio Giulite Coutinho, em Edson Passos, e pela chance real de classificação para a Taça Libertadores, a direção da época acabou mantendo o jogo contra o São Paulo para Edson Passos. Além disso, por causa de um impedimento do Flamengo atuar em Brasília pelo Gepe, o clássico foi realizado em Volta Redonda. Desta forma, restaram dois jogos a serem cumpridos.

Negociação

Desde então, Roni e Fluminense vêm negociando uma saída para o complemento do contrato, segundo apurações dos jornalistas Felipe Siqueira e Hector Werlang, ambos do portal Globo Esporte. A atual direção buscava evitar a necessidade de devolução de dinheiro, mas em 2017, a proibição de levar jogos para fora da cidade atrapalhou as conversas.

Com a liberação da CBF para um máximo de cinco vendas de mandos de campo no Brasileirão deste ano, Fluminense e Roni acertaram a transferência do jogo contra o Fla para Brasília, restando apenas um valor para o clube liquidar a fatura com Roni.


Fluminense assumiu a vice-liderança na sétima rodada do Brasileirão (Foto: Lucas Merçon/FFC)

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Por Explosão Tricolor

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