Campeões carioca e paulista dormem na zona do rebaixamento e comprovam falência dos Estaduais

Amigos Tricolores,

Sete rodadas se passaram e alguns detalhes na tabela de classificação me chamam muito a atenção.

A zona de rebaixamento, a temível Z4, tem ilustres campeões estaduais. Simplesmente o campeão carioca e o paulista, Vasco e Santos, frequentam a região.

E quando todos sempre falam que os campeonatos estaduais não são parâmetro para nada, aí está a prova.

Os estaduais atualmente são campeonatos curtos, mal programados, com times medíocres em excesso que ali estão para garantir votos e continuísmo de presidentes, tabelas viciadas, arbitragens suspeitas…

Mas eu vou mais longe: entre os 12 primeiros colocados do Brasileirão temos somente um campeão estadual, e assim mesmo em 6º lugar: o Atlético-MG. E somente dois vices: o Grêmio, em 7º, e o Palmeiras, em 12º.

Daí em diante aparecem os campeões Goiás (13º), Internacional (14º), Figueirense (15º), que disputa na Justiça o título catarinense com o Joinville, e, na zona do rebaixamento, Santos (17º), Vasco (19º) e Joinville (20º).

Também na Z4 encontra-se o Coritiba, que só não foi o campeão paranaense porque perdeu a final para o inexpressivo Operário, que disputará a série D do Brasileiro.

E o que isso significa? O óbvio, o que todos já sabem, mas aqui observamos em números: a falência dos campeonatos estaduais, que funcionam muito mais como uma pré-temporada do que como um torneio forte e disputado.

E em alguns casos, principalmente no nosso Rio de Janeiro, times muito fracos conseguem superar outros bem mais capazes, pois coisas muito estranhas acontecem nos bastidores, nos arbitrais, nas confecções de tabelas, nas escalas de árbitros e nos lances de campo, sejam nas expulsões ou nos pênaltis mal distribuídos, nas suspensões de acordo com interesses etc. Nem vamos voltar ao já batido tema.

E assim os estaduais fazem o papel do “me engana que eu gosto” e atendem a interesses de alguns… E ainda há quem tenha a audácia de chamar isso de respeito!

E aí, na hora que não tem FFERJ e um campeonato caseirinho camarada e começa o Brasileirão… Bem aí o bicho pega… Aí num instantinho o time de respeito tem o pior ataque e a pior defesa da competição, e a crise se instaura. Porque respeito não pode ser no grito, na imposição.

E a degola assombra. PONTO!

Por PAULONENSE