Wellington Silva não foge da dividida e comenta sobre as vaias e a implicância da torcida




O lateral direito Wellington Silva foi o personagem mais curioso do confronto contra a Ponte Preta. Isso porque chegou a receber vaias da torcida durante o primeiro tempo. Mas tudo entrou nos trilhos quando o lateral iniciou, aos nove minutos da etapa final, a jogada que originou seu próprio gol, como um centroavante. Tratou de correr para a torcida na comemoração, recebeu o apoio de Fred e, enfim, teve seu nome gritado pelos tricolores.

Quanto às vaias, Wellington Silva diz que não se importa. Ele afirmou que a torcida do Fluminense costumava “pegar mais no pé” dele antes, e agora ele só tem a agradecer a presença dos tricolores no estádio.

– Eu nem escuto as vaias. A torcida pegava mais no meu pé antes, não vou mentir. Mas agora deu para conquistá-los nesses anos. Tenho só a agradecer. No jogo, a marcação não estava muito boa do meu lado, mas conseguimos conversar e acertar. Entrei dentro da área, a bola sobrou para mim, eu que nem um atacante, e conseguimos fazer o gol – explicou Wellington.

Perguntado se a torcida ainda o alfineta pelo episódio em que assistiu em 2013 à final da Copa do Brasil, entre Flamengo e Atlético-PR, junto a Vagner Love, Wellington Silva acredita que os tricolores já tenham esquecido o ocorrido. Mas ressaltou a amizade com o atacante do Corinthians.

– O Vagner é padrinho da minha filha, somos amigos há muito tempo. Acho que alguns torcedores do Fluminense ainda devem pensar nisso, mas acredito que a maioria já tenha esquecido. Sabem que dou a vida pelo Fluminense. Isso ficou para trás, e é o que importa.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte / Foto: Divulgação / FFC