A 130 quilômetros do Rio, Volta Redonda será a casa do Fluminense em 2016




Volta Redonda; Fluminense; 2016;

Sem o Maracanã em boa parte de 2016, o Fluminense se viu na necessidade de procurar uma “nova casa”. Ao tomar a decisão por escolher uma sede fixa e próxima ao Rio de Janeiro, o clube deixou claro que manter o vínculo com a torcida local pesou na hora da decisão. Assim, o estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, foi o escolhido pela direção para ser a casa tricolor. Cerca de 90% dos jogos de Carioca, Sul-Minas-Rio, Copa do Brasil e Brasileirão serão mandados na cidade que fica cerca de 130 quilômetros do Rio de Janeiro.

Só foi possível, claro, por meio de uma parceria com a prefeitura do município. Depois de algumas rodadas de negociações, as partes celebraram o acordo. Pelo combinado, o Fluminense pagará por cada partida realizada. O valor cobrado de R$ 15 mil, uma espécie de aluguel, será para cobrir gastos com manutenção, iluminação e limpeza. O custo fixo da partida, como taxas de federações, arbitragem, quadro móvel e afins, também é de responsabilidade do clube.

– O Fluminense entende que, mesmo sem o Maracanã, é importante definir um local como casa. E definiu Volta Redonda como sua casa. Escolhemos pela proximidade com o Rio, pela condição do estádio, pela abertura com a prefeitura, que teve boa postura com a gente. Desde a primeira reunião, facilitou tudo – explicou Marcone Barbosa, diretor de marketing do Flu.

Antes de fechar com Volta Redonda, o Flu tentou reformar o estádio Luso-Brasileiro, da Portuguesa-RJ, em parceria com Flamengo e Botafogo – clubes também sem casa, afinal, o Nilton Santos, assim como o Maracanã, está cedido ao Rio 2016 para a disputa dos Jogos Olímpicos. O custo de R$ 20 milhões inviabilizou a ideia. Fazer o mesmo com Edson Passos, o Giulite Coutinho, esbarrou igualmente no alto custo. Muitas ofertas vieram de fora, como Brasília, Cuiabá e Cariacica. Mas foi preciso achar uma alternativa no estado.

Para receber o Flu, a prefeitura fez melhorias no Raulino. Pelo observado no confronto com o Furacão, as condições são boas.

– Fizemos algumas obras específicas de conservação. Nas arquibancadas, trocamos assentos, impermeabilizamos algumas paredes que tinham infiltrações. Pintamos. Fizemos ainda um reparo no gramado, em alguns setores – contou Roberto de Carvalho Parente, o Betinho, o administrador do estádio.

A capacidade da nova casa tricolor é de 20 mil pessoas. Porém, o Corpo de Bombeiros, por questões de segurança, liberou 16,2 mil. O local também é conhecido como Estádio da Cidadania por abrigar uma série de serviços públicos, como saúde, educação e esportes (circulam diariamente 5 mil pessoas por ali). No primeiro jogo, estiveram presentes 6.005 espectadores. O que agradou, por exemplo, o treinador Eduardo Baptista:

– Campo bom, torcida próxima. Gostei do clima. Se assemelha com o que o Fluminense precisa para jogar: campo bom e grande. Não temos o que reclamar.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte / Foto: Divulgação

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