A bola pune

O Fluminense gastou a bola no Engenhão. Essa é a real!

A equipe trabalhou a redonda com carinho, trocou passes com leveza e colocou o Botafogo várias vezes na roda.

Há muito tempo não via uma atuação como a de ontem.

Na primeira etapa, quando o gol  parecia ser apenas uma questão de tempo, fomos derrubado por uma falha individual.

Sem se abater, a rapaziada do Abelão correu atrás, tocou de pé em pé e o Pedro mandou de peito para a rede alvinegra.

Empate injusto, mas ainda tinham quarenta e cinco minutos.

Veio a segunda etapa e o Fluminense continuou dominando com autoridade.

Em certos momentos pensei que faríamos logo o segundo e ainda ampliaríamos.

O jogo não estava fácil, na verdade, o Fluminense é que estava jogando muito.

O grande problema é que clássico se resolve nos pequenos detalhes…

Em mais uma falha individual, levamos um gol pra lá de escroto, mas que pode ser resumido na seguinte frase: “A bola pune!”

Ainda assim, a equipe continuou jogando muita bola.

Para o nosso azar, Jeferson pegou tudo. Acho até que a bola do Pedro só entrou pelo fato dele ter empurrado surpreendentemente de peito.

É claro que estou p…o pra c….o com a derrota, mas não há como crucificar os nossos jogadores.

Jogo atípico, mas que serviu para mostrar que o Fluminense segue vivo.

Sim, precisamos de reforços. E a diretoria terá que dar um jeito.

Agora é correr atrás de duas vitórias no Maracanã com total apoio da arquibancada.

Rapidinhas:

Jadson – Foi só o nosso volante voltar a atuar bem para a equipe jogar uma bola redonda. Sornoza cresceu e o lado direito funcionou bonito. Excelente atuação.

Marcos Junior – O nosso camisa 35 não é mais garoto para perder o gol que ele perdeu na segunda etapa. Apesar do lance desperdiçado, foi outro que participou ativamente das ações ofensivas e deu bela assistência para o Pedro marcar o gol.

Gilberto – Está em grande fase. A camisa 2 caiu bem nele.

Forte abraço e Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo

Siga-nos no Twitter e curta nossa página no Facebook