A enrascada do Fluminense

A enrascada do Fluminense (por Vinicius Toledo)

Muitos torcedores estão pedindo a cabeça do Fernando Diniz. Confesso que a minha última ponta de esperança foi embora. Está cada vez mais escancarado que o time e o técnico não falam mais a mesma língua. E quando isso acontece, geralmente não tem jeito. Só não enxerga quem não quer.

Porém, o Fluminense está com um sério problema. No dia 22 de maio, o presidente Mário Bittencourt anunciou a renovação de contrato do Fernando Diniz até o final de 2025. Ninguém teve acesso aos valores, mas o salário deve ter aumentado e o valor da rescisão sempre é alto.

Pois é, a diretoria resolveu renovar com o Diniz mesmo com o Fluminense dando claros sinais de forte declínio em todos os sentidos. Se essa renovação tivesse sido acertada antes do começo da temporada, eu nem questionaria. Naquela ocasião, o Diniz ainda estava em alta. Vale lembrar que o contrato anterior tinha validade até o final de 2024. Será que era hora mesmo de renovar?

Sendo assim, o Fluminense só tem dois caminhos: rezar para o Diniz ressurgir das cinzas com o time ou demiti-lo. No entanto, uma possível demissão deve custar os olhos da cara por conta do valor da rescisão. No mínimo, o clube terá que pagar todos os meses restantes até o final do contrato. Complicado…

Diante desse cenário, não tenho dúvida alguma em afirmar que o Fluminense está numa enrascada. O presidente Mário Bittencourt bancou a renovação há vinte dias. Será que ele teria coragem de mandar o Fernando Diniz embora agora? Por outro lado, será que o mandatário vai seguir bancando a manutenção mesmo com o risco de o time se afundar ainda mais no Brasileirão? Baita enrascada…

Com ou sem Diniz, o Fluminense precisa ter foco total no Brasileirão. Libertadores deveria ser assunto proibido até mesmo na arquibancada pelos próximos dois meses. Já passou da hora de todos os tricolores caírem na real.

Forte abraço e ST

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