A escolha do Fluminense




Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor



A escolha do Fluminense (por Vinicius Toledo)

Eu não tenho mais dúvida alguma: o Fluminense já escolheu que deseja ser rebaixado à Série B.

Contra o Flamengo, a pedra foi cantada aqui na véspera com a divulgação do esboço de escalação testada na última atividade antes do clássico. Zaga com o melhor meio-campista improvisado. Meio de campo com quatro jogadores sem intensidade alguma para marcar e acelerar a transição ofensiva. Ataque com o centroavante que nem deveria estar em campo após a reveladora entrevista publicada no último sábado sobre o problema no joelho dele. É ou não é um pacote perfeito para o rebaixamento?

Na hora que a bola rolou, o Fluminense apenas lutou para sobreviver, ou seja, salvar um empate seria uma “grande vitória”. Somente isso. O Flamengo desperdiçou várias chances, mas precisou contar com um “equívoco?” da arbitragem para garantir a vitória. A marcação do pênalti foi vergonhosa, porém, ela não pode servir para tapar o sol com a peneira. Grito da diretoria? Nenhum. Infelizmente, o Fluminense está acabado.

Quando terminou a fase de grupos da Libertadores, cheguei a mencionar aqui no espaço que a diretoria teria que pensar bem sobre a sequência da temporada. Também cheguei a comentar sobre uma possível troca de comando técnico, pois o time já estava descendo a ladeira a mil por hora.

Pois é, a diretoria decidiu manter o Fernando Diniz. E o que é pior: com contrato renovado até o final de 2025 e rescisão milionária. É o que sempre digo: a vida é feita de escolhas. A diretoria assumiu o risco. Motivo? Só o presidente Mário Bittencourt pode responder. Espero que não venha com papo furado de pressão da torcida e conspiração política. Nada disso cola. A atual gestão tem administrado sem pressão alguma.

O problema do Fluminense é no campo mesmo. Fernando Diniz e elenco não falam mais a mesma língua. Basta ver as declarações recentes de alguns jogadores. Mas a diretoria, que manda e desmanda no clube, e está dentro das “quatro linhas”, compactua com esse processo de destruição do Fluminense. Aí, meus amigos e minhas amigas, não tem jeito. Até a fé da arquibancada é sepultada.

Forte abraço e ST