A farra do Fluminense




Germán Cano (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)


A farra do Fluminense (por Vinicius Toledo)

O Fluminense desativou o modo “roda presa” do Mano Menezes e não tomou conhecimento do Águia de Marabá, no Mangueirão, em Belém. O placar de 8 a 0 ficou barato. Pelas chances desperdiçadas, não seria exagero algum afirmar que poderia ter sido 12, 13 ou até mais. A equipe do interior paraense não ofereceu resistência alguma. Sendo assim, a porteira estava aberta. No quarto gol, por exemplo, Ignácio entrou livre na área sem qualquer tentativa de bloqueio adversário.

Canobbio abriu o marcador, mas poderia ter feito outro. Germán Cano deixou dois, mas poderia ter feito mais. O volante Otávio, que chegou ao Fluminense com a credencial de ser apenas um “cão de guarda” à frente da defesa, parecia o Zinedine Zidane distribuindo passes. Uma farra!

Nos quarenta e cinco minutos finais, a farra continuou. Paulo Baya fez um belo gol, o cara meteu uma curva na redonda que morreu no canto esquerdo do goleiro. Indefensável. Jhon Arias também guardou o dele. Substituto de Cano, Everaldo balançou a rede para marcar o sétimo. Não satisfeito, Kevin Serna fez o oitavo.

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O Fluminense avançou à segunda fase, vai enfrentar o Caxias, que é semifinalista do Campeonato Gaúcho, e embolsou pouco mais de R$ 1,8 milhão de premiação. Vencer é sempre bom. Golear é melhor ainda. Porém, essa estreia vitoriosa não pode servir como parâmetro.

Na verdade, o ponto positivo foi o fato de o time não ter se desgastado tanto fisicamente. A competência de ter liquidado a fatura já na primeira etapa, em ritmo de treino, permitiu um jogo bem tranquilo na etapa final. Sendo assim, o Fluminense não chegará tão prejudicado fisicamente para o duelo contra o Volta Redonda, no próximo domingo, às 18h, pela semifinal do Campeonato Carioca. Com certeza, o grau de dificuldade será bem maior. Estaremos juntos no Maraca!

Forte abraço e ST




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