A hora da torcida




Quem me acompanha diariamente sabe que desaprovo a forma que a atual gestão do presidente Pedro Abad anda conduzindo o Fluminense e as atitudes de muitos dos seus apoiadores almofadinhas que mais parecem torcer somente pelo time da “Política Club” do que pela Instituição Fluminense Football Club.  

A classificação para a final da Taça Rio foi algo bonito de se ver. Estava lá no estádio e vi uma equipe muito aguerrida, com alma e um comprometimento gigantesco. Desde o início do jogo senti que as duas únicas que poderiam derrubar o Fluminense naquela noite era o destino e o apito. Na bola, tive a certeza que o Flamengo não levaria. Isso estava muito visível para quem assistiu da arquibancada do Engenhão.  

Amanhã, o Fluminense terá a oportunidade de erguer uma taça no Maracanã. Isso não ocorre desde 2005, quando conquistamos o nosso trigésimo título carioca numa final emocionante contra o Volta Redonda.

Apesar de tudo, a vida tem que seguir nas Laranjeiras. Por mais que grande parte da torcida esteja na bronca com a incompetência e falta de transparência da diretoria, temos sempre que lembrar o seguinte: ISSO AQUI É FLUMINENSE!!! 

Chegou a hora da torcida reacender a chama da arquibancada tricolor e jogar junto com a rapaziada do Abelão. O esforço da equipe é nítido, muitos jogadores estão superando suas limitações com garra, comprometimento e raça. É óbvio que não devemos deixar de cobrar por reforços de verdade. A diretoria tem a obrigação de reforçar o elenco para o restante da temporada para não corrermos sérios riscos durante a disputa do Campeonato Brasileiro e poder ter o direito de sonhar, no mínimo, com algo que se aproxime da grandeza do Fluminense.

Espero que a torcida compareça em peso e empurre o Fluminense para mais uma grande vitória. A Taça Rio é um título simbólico, mas queremos colocá-la na sala de troféus das Laranjeiras e, principalmente, ter o prazer de voltar a gritar “É CAMPEÃO” da arquibancada do Maracanã. 

“Nas situações de rotina, um `pó-de-arroz’ pode ficar em casa abanando-se com a Revista do Rádio. Mas quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumbas” – Nelson Rodrigues

O nosso DNA já diz tudo: “VENCER OU VENCER”! 

Forte abraço e Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo

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