A “isonomia” da CBF e passividade dos clubes




Foto: CBF (Divulgação)



A “isonomia” da CBF e passividade dos clubes (por Vinicius Toledo)

Isonomia: Igualdade legal para todos. Princípio de que todos são iguais perante a lei, que todos serão submetidos às mesmas regras jurídicas (artigo 5º da Constituição Federal).

A CBF soltou um comunicado para informar que a Diretoria de Registro, Transferência e Licenciamento só irá efetivar as transferências de jogadores contratados no dia 11 de julho. Sendo assim, as equipes ainda não vão poder utilizar seus reforços na 16ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, que acontecerá nos dias 10 e 11 de julho.

A entidade máxima do futebol brasileiro alegou que os times que jogarão no dia 11 seriam beneficiados, ao contrário dos times que jogarão no dia 10, que não poderiam utilizar os novos contratados.

Eu até concordaria com a CBF, caso todos os times estivessem com o mesmo número de jogos, porém, o cenário real não é esse. O nosso Fluminense, por exemplo, tem 15 jogos. Existem sete times com um ou dois jogos a menos em relação ao restante.

Impossível não questionar essa “isonomia” da CBF. Quem já tem 15 jogos, terá um ou dois jogos a menos em relação aos outros para utilizar os seus reforços. Que “isonomia” é essa, CBF?

O que mais causa indignação é a passividade dos clubes. Ninguém briga pelos seus direitos. Os caras aceitam tudo. Não à toa, o futebol brasileiro segue cada vez mais no fundo do poço mesmo movimentando bilhões de reais.

Definitivamente, o 7 a 1 não foi por acaso.

Forte abraço e ST