A luta do Fluminense para acelerar as obras do CT




O vice-presidente de projetos especiais do Fluminense, Pedro Antônio Ribeiro, continua lutando diariamente para erguer o Centro de Treinamento do Fluminense, na Barra da Tijuca. O custo total da obra está estimado em cerca de R$ 45 milhões, mas ele garante que será inferior a R$ 40 milhões. O objetivo é entregá-la no fim de 2016. Num clube que vive no limite financeiro, para que a meta seja cumprida é necessário passar o chapéu.

— Tem um doador com quem vou me reunir. Ele prometeu R$ 1 milhão. Tem outro que também prometeu recursos específicos altos. Amanhã posso chegar e falar: “Preciso pagar a mão de obra (da preparação) dos campos. Alguém pode pagar?” — explica.

A determinação na condução do projeto é tanta, que o próprio Pedro Antônio é o maior financiador da obra. Pedro já emprestou R$ 5 milhões. O Conselho Fiscal do Fluminense autorizou a captar com ele até R$ 7 milhões, valor que será pago à medida que a Roma depositar o dinheiro da compra de Gerson. É a venda do meia, aliás, a principal fonte de recursos para a construção do CT. É aguardado para o dia 31 o pagamento de uma parcela de € 4,5 milhões (cerca de R$ 19,9 milhões). Mais duas estão previstas para este ano.

Segundo Pedro Antônio, não foi preciso pagar pelo material usado para aterrar o solo. A doação partiu de empresas que realizaram escavações e precisavam despejá-lo num lugar com licença ambiental. Muitas vezes, o Fluminense não arcou nem com o transporte, já que aceitava receber de madrugada.

— A gente economizou R$ 75 mil por noite. Levamos por R$ 3,5 milhões o que sai por até R$ 23 milhões — gaba-se o dirigente, que conta ter economizado também na areia. — O metro cúbico costuma ser vendido a R$ 85. Nós conseguimos por R$ 11, porque ela veio de uma escavação aqui na Barra mesmo.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Extra / Foto: Explosão Tricolor