(Por Vinicius Toledo)
Com a reapresentação do elenco batendo à porta e um calendário asfixiante em janeiro, o Fluminense trabalha nos bastidores para montar o time de 2026. No entanto, uma lacuna específica começa a gerar ansiedade na torcida: o comando de ataque. Entre o declínio físico de ídolos e a irregularidade de promessas, a solução para a camisa 9 ainda não apareceu, e o tempo é o maior adversário da diretoria neste momento.
O mercado da bola está fervendo com especulações, mas vamos ao que realmente importa: o planejamento do Fluminense. Sabemos que a diretoria está atenta e se movimentando, mas o calendário não perdoa. O Carioca começa em meados de janeiro, o Brasileirão já no fim do mesmo mês e a Libertadores logo ali. Diante disso, a pergunta que ecoa na arquibancada é: “Cadê o nosso 9, diretoria?”
Não é que o clube esteja ignorando o problema, mas a solução precisa de agilidade. Everaldo não deve permanecer e, sejamos sinceros, nem deveria. Já John Kennedy, embora tenha sido o herói da “Glória Eterna” em 2023, não consegue engrenar uma sequência sólida. Viveu seis meses mágicos, mas desde o gol contra o Boca Juniors, o futebol desapareceu.
E há o caso de Germán Cano. Meu grande ídolo, profissional exemplar e eterno Rei da América. Ninguém apaga o que ele fez. Mas não podemos ignorar a realidade: o corpo grita diante da intensidade do futebol moderno e os sinais de cansaço são claros. Cano ainda tem um ano de contrato, mas o Fluminense precisa de uma sombra à altura ou um sucessor imediato.
Com quase R$ 400 milhões em premiações e patrocínios, a diretoria tem os recursos necessários para resolver esse quebra-cabeça. O treinador Zubeldía precisa de um executor da última bola que esteja no auge de sua forma física e técnica. O Fluminense está se mexendo, mas o torcedor quer, e precisa, de definições antes que a bola comece a rolar.
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