A tal da sorte na Libertadores

A tal da sorte na Libertadores (por Vinicius Toledo)

Fase de grupos da Conmebol Libertadores praticamente encerrada. Faltam somente dois jogos do Grêmio para definir os dois últimos classificados às oitavas de final. No restante, os potes do sorteio já estão definidos com sete de um lado e sete do outro. Sendo assim, é impossível o imaginário de cada torcedor não fazer projeções. Faz parte.

As mídias alimentam ainda mais o imaginário do torcedor. Eu estava assistindo a um programa da ESPN, uma resenha. Muitas teorias, achismos e até certezas de quem vai ganhar a Conmebol Libertadores. Em pleno 2024, alguns profissionais de comunicação ainda cometem o pecado de cravar o futuro no futebol. Qualquer competição mata-mata é quase que impossível cravar alguma coisa. A história do futebol mostra isso. O Fluminense, por exemplo, em 2007, estava em crise, trocou o Joel Santana pelo Renato Gaúcho para o jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil, contra o Bahia, na Fonte Nova. No sufoco, o time conseguiu a classificação com um empate de 2 a 2 e depois embalou até conquistar o inédito título.

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As oitavas da Libertadores serão disputadas apenas na segunda quinzena de agosto, ou seja, daqui a 75 dias. Até lá, muita água vai rolar para todos os envolvidos. Nesse intervalo, rolará Copa América e a temida janela de transferências. O Brasileirão e a Copa do Brasil seguirão normalmente no referido período. Sendo assim, quem ainda não embalou na temporada terá a oportunidade de se ajeitar.

No caso do Fluminense, a hora é agora. Jhon Arias fará o seu último jogo neste sábado antes de embarcar para a Copa América. O futuro dele é incerto. Nos bastidores, o papo que rola é de que o colombiano deve ser vendido mesmo. Sinceramente, espero que não. Sei que o clube precisa de dinheiro, mas será que não dá para segurá-lo até o final do ano? De qualquer forma, o Diniz terá a missão de criar uma nova linha ofensiva a partir de agora.

Voltando ao tema principal do texto, o mata-mata da Conmebol da Libertadores possui um fator de extrema importância: sorte. Pois é, sem a sorte, não dá para conquistar a glória eterna. E não é somente sorte no campo. Na verdade, a sorte tem que começar a aparecer já no sorteio, em especial, na formação do chaveamento.

Todo mundo aponta o River Plate, Palmeiras, Flamengo e Atlético Mineiro como grandes favoritos. O sorteio da ordem dos confrontos das oitavas determina esse chaveamento. Portanto, não custa nada apelar para a sorte, pois até mesmo os favoritos querem pegar um atalho mais acessível até a final…

Forte abraço e ST