Aconteceu de tudo no Maracanã




Serna e Arias ( FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.)

Aconteceu de tudo no Maracanã (por Vinicius Toledo)

Fala, galera tricolor! Que sufoco, hein… Mas quem imaginava algo diferente? Não tem jeito, a síndrome de “Robin Hood” sempre aparece para atazanar a vida do Fluminense em jogos contra times que estão encrencados.

Sobre o campo, a rapaziada do Renato Gaúcho foi péssima na primeira etapa, em especial, o setor de meio de campo. Conforme venho comentando com frequência aqui no espaço, essa formação com três atacantes já passou do prazo de validade. Insistir com ela é atrasar a vida do Fluminense ainda mais com o volante Canobbio jogando de atacante. Aí fica inviável. Não é possível que o Renato Gaúcho seguirá com essa ideia maluca do Mano Menezes.

Para piorar, colocar Paulo Henrique Ganso como um dos três meio-campistas nessa formação tem deixado o setor engessado, ou seja, o jogo fica travado, lento, etc… Porém, é bom lembrar e, principalmente, considerar em qualquer análise que o camisa dez iniciou a temporada há cerca de um mês por conta do problema cardíaco diagnosticado no início do ano. Sendo assim, acredito que ele ainda crescerá ao longo da temporada.

Aos trancos e barrancos, o Fluminense se jogou ao ataque na segunda etapa como se não houvesse amanhã, porém, após as substituições, o time finalmente conseguiu encaixar melhor, inclusive, em alguns momentos, lembrou a melhor versão do “Dinizismo”, mas com toques mais rápidos e verticais.

A rapaziada correu atrás. O empate veio com o Serna de cabeça após cruzamento do Jhon Arias. Depois disso, teve pênalti anulado após consulta do VAR, expulsão não dada após carrinho por trás do Hereda no Serna, que escapava livre pela esquerda, etc…

Pois é, quando o Fluminense se encontrou em campo, a arbitragem apareceu para dificultar mais ainda a nossa situação, porém, isso é papo para o presidente Mário Bittencourt

Ainda assim, o Fluminense não desistiu. O time aumentou ainda mais a carga de pressão nos minutos finais. De forma justa, o gol da vitória veio nos últimos segundos dos acréscimos. Jhon Arias fez uma baita jogada e deixou o Everaldo livre para cabecear pro fundo do barbante. A arquibancada explodiu de emoção!

Definitivamente, foi um jogo repleto de altos e baixos do Fluminense em todos os sentidos, mas, no final das contas, deu tudo certo. Tem que melhorar? Sim. Porém, hoje só quero curtir o domingão com os três pontos no bolso.

Curtinhas:

  • Obrigado, Fábio! Melhor goleiro em atividade no futebol brasileiro.
  • Obrigado, Jhon Arias! Melhor jogador em atividade no futebol sul-americano.

Forte abraço e ST