
(por Vinicius Toledo)
Maraca cheio, torcida empolgada e a rapaziada do Diniz em campo pela Libertadores. Nas resenhas das redondezas do estádio, eu só escutava: “Vinicius, hoje será 4 a 0, 5 a 0”. Eu mesmo estava bem confiante e comecei a acreditar em goleada. Empolgação? Não. É que o Fluminense vem gastando a redonda, muito mesmo. E na vitória sobre o The Strongest, não foi diferente.
A equipe tricolor dominou o jogo inteiro. Foram 26 finalizações contra 2 dos bolivianos. A posse de bola foi outro massacre: 77% x 23%. E isso tudo enfrentando uma time que veio com uma proposta muito clara: montar um ferrolho, se defender até a morte e tentar achar um gol. Os caras meteram uma linha de cinco e outra de quatro à frente da defesa.
Sendo assim, o Fluminense tentou de tudo. Troca de passes para tentar abrir a defesa boliviana, finalizações de fora da área, jogo aéreo… Pois é, a rapaziada batalhou de todas as formas e mostrou variações de jogadas. Ponto para o Diniz, pois isso sinaliza evolução.
O maestro Ganso deu um belíssimo cruzamento para o Nino estufar a rede do The Strongest ainda no primeiro tempo. A defesa do Fábio na etapa final foi monstruosa. Como é bom ter um dos melhores goleiros da história do futebol brasileiro!
Vitória incontestável. É claro que o placar de 1 a 0 não era o esperado. Confesso que saí do Maracanã um pouco insatisfeito, porém, na descida da rampa do setor sul, estalei os dedos, acordei pra vida e cheguei a seguinte conclusão: “Isso é jogo de Libertadores, tetinha é só contra o Flamengo”.
Curtinhas:
– O time todo merece elogios, pois todo mundo correu atrás. Meus destaques: André, Ganso e Jhon Arias.
– O John Kennedy bota fogo em campo, mas precisa de ajustes para se encaixar melhor na proposta de jogo, como, por exemplo, soltar a bola mais rápido.
– Cada ano que passa, os jogos organizados pela Conmebol ficam sem brilho nas arquibancadas. Impressionante. Sem bandeiras, muitas restrições…
Forte abraço e ST