
Desde o início do Campeonato Carioca, o técnico Roger Machado deixou bem escancarado que utilizaria a competição como uma pré-temporada de luxo para o elenco do Fluminense. Pelo menos essa é a impressão que me passou até aqui. Respeito esse planejamento, mas isso não significa que eu tenha que fingir que tudo está lindo e maravilhoso. Algumas escolhas nas escalações, substituições e até na definição do elenco já merecem ser questionadas, mas isso é papo para outro dia.
Contra o Botafogo, o primeiro tempo foi terrível. Muito toque para o lado, posse de bola e nenhum chute a gol mesmo diante de um dos piores times da história do rival. Pavoroso e deprimente!
A sorte é que a jogada de bola parada voltou a fazer diferença. Inclusive, essa arma poderosa deve ser bastante explorada no jogo contra o River Plate, pois o sistema defensivo argentino costuma sofrer com esse tipo de jogada. É um caminho. Porém, futebol é algo mais complexo. Sendo assim, o repertório tático tem que aumentar para atingir o mínimo de competividade aceitável na principal competição do futebol sul-americano.
A formação inicial com três volantes, porém, com o Martinelli mais preso, não vingou em termos de criação. Nem mencionarei sobre marcação, pois o Botafogo não atacou, ou seja, o Fluminense não teve tanto trabalho nesse aspecto. Não à toa, o Marcos Felipe só trabalhou no finalzinho do jogo, mas sem precisar fazer grande esforço.
Com o meio de campo nulo na criação e os laterais deixando a desejar no apoio, o ataque acabou na berlinda. Kayky até apareceu um pouco, inclusive, sofreu um pênalti escandaloso no início jogo. Já o Nenê enterrou vários contra-ataques. Novidade? Nenhuma. Isolado no comando do ataque, Fred sofreu bastante com toda essa falta de criatividade do time, mas passou a impressão de que estava se segurando um pouco.
O Fluminense cumpriu com a sua obrigação, mas o desempenho foi fraco, pois encarou um adversário fragilizado em todos os sentidos. De qualquer forma, já projetando o jogo de estreia na Copa Libertadores da América, acredito que a formação inicial no clássico vovô seja escolhida pelo Roger Machado. Talvez isso explique a manutenção dela durante boa parte do duelo contra o Botafogo. É a ideal? Tenho minhas dúvidas, mas vou aguardar o jogo contra o fortíssimo River Plate e rezar para que dê muito certo. Para encerrar, a lateral-esquerda e a falta de criação no meio de campo seguem preocupando muito.
Agora é à vera, Fluminense!
Curtinhas
– Sobre o serviço de streaming, só tenho uma coisa a dizer: VERGONHA! O que o assinante do pacote do Fluminense está passando no Campeonato Carioca é algo surreal. E ainda ousam em afrontar o torcedor através de discursos patéticos. É o fim da picada!
– Wellington teve uma atuação bem honesta.
– Contra o River Plate, eu não escalaria o Nenê e Fred juntos.
– Gostei do Samuel Xavier. Com três volantes, ele pode ser uma boa opção de apoio pelo lado direito. Vale lembrar que ele também atua na lateral-esquerda.
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Forte abraço e ST!
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Agenda tricolor na Copa Libertadores 2021
1ª rodada
22/04 – Quinta-feira – 19h – Fluminense x River Plate – Maracanã – Rio de Janeiro (RJ)
2ª rodada
28/04 – Quarta-feira – 21h – Independiente Santa Fé x Fluminense – Estádio Metropolitano de Techo – Bogotá (COL)
3ª rodada
06/05 – Quinta-feira – 19h – Junior Barranquilla x Fluminense – Estádio Metropolitano Barranquilla – Barranquilla (COL)
4ª rodada
12/05 – Quarta-feira – 21h – Fluminense x Independiente Santa Fé – Maracanã – Rio de Janeiro (RJ)
5ª rodada
18/05 – Terça-feira – 21h30 – Fluminense x Junior Barranquilla – Maracanã – Rio de Janeiro (RJ)
6ª rodada
25/05 – Terça-feira – 19h15 – River Plate x Fluminense – Estádio Monumental de Núñez – Buenos Aires (ARG)
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