Aí que mora o perigo, Fluminense…




Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC

Aí que mora o perigo, Fluminense…

(por Vinicius Toledo)

A conquista da Libertadores foi linda. Com certeza, inesquecível. Fernando Diniz foi o grande responsável. Isso jamais será esquecido. Está eternizado na história e nada apagará. Porém, o Fluminense é gigante. A instituição está acima de dirigente, técnico, jogador, etc… Eles passam, o gigante o fica.

Em Salvador, o Fluminense começou bem. Marcando alto, pressionando mesmo. Não à toa, o gol saiu logo com a roubada de bola do Arias, que rolou para o Cano balançar a rede. Pois é, eu cheguei a pensar: “Agora vai!”

Vale registrar a violenta falta do Caio Alexandre no Germán Cano. O juiz só deu amarelo. Uma vergonha. Mais vergonhoso ainda foi o silêncio do VAR. No entanto, quando a maré não está boa…

Temporal em Salvador e jogo paralisado por uma hora. A bola voltou a rolar, mas o cenário do jogo mudou. Só deu Bahia, que empatou com um gol justamente do cara que deveria ter sido expulso. Olha o prejuízo que uma péssima arbitragem pode causar numa partida de futebol. Como ninguém da diretoria reclamou, então está tudo “certo”…

Na etapa final, um show de horrores. Diniz facilitou a vida dos baianos: deixou o Fluminense com quatro atacantes e apenas dois no meio de campo. O Bahia deitou e rolou. Os caras fizeram o gol da virada, mas poderiam ter feito o terceiro, quarto…

A porteira ficou ainda mais aberta quando o Fluminense ficou com seis atacantes em campo. Foi o ápice da bizarrice. Uma zona, uma bagunça. Organização? Nenhuma.

O placar final de 2 a 1 ficou barato graças ao Fábio e também a falta de capricho do ataque baiano na última bola. A não expulsão do Caio Alexandre no início do jogo até poderia ter mudado a história do jogo, mas não pode servir de desculpa pelo fiasco do campeão da América na Fonte Nova.

Fernando Diniz usou a conquista da Libertadores para defender suas convicções na coletiva pós-jogo. Até quando ele ficará se sustentando nisso? Como a gestão de futebol está enxergando tudo isso? A impressão é a de que não existe cobrança interna. E é aí que mora o perigo…

Curtinhas:

– Eu nunca vou aceitar a melhor dupla de volantes da América do Sul improvisada na zaga.

– Felipe Andrade segue invisível…

– Se o Antônio Carlos não serve para entrar na zaga, então…

Forte abraço e ST

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