Aí você me quebra, Germán Cano




Germán Cano (FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.)

Aí você me quebra, Germán Cano (por Vinicius Toledo)

A goleada do Fluminense sobre o GV San Jose, da Bolívia, por 5 a 0, pela segunda rodada do grupo F da Copa Sul-Americana foi um treino de luxo, inclusive, coloquei no meu palpite pré-jogo o placar de 4 a 0.

No Maracanã, o clima era de tranquilidade. Noite chuvosa, friozinho, mas 20 mil guerreiras e guerreiros fizeram questão de marcar presença. Confesso que chegou a bater um sono em alguns momentos e cheguei até mesmo a torcer para a partida terminar logo. Porém, não tem jeito: posso estar cansado, mas jamais vou deixar de estar ao lado do Fluminense.

O jogo seguiu, o Tricolor fez 3 a 0 e o Renato Gaúcho colocou o meu ídolo em campo: Germán Cano. Quando hermano foi chamado, ele deu um pique que chamou a minha atenção, inclusive, automaticamente veio um pensamento: “O Cano vai entrar ligado no 220. O cara do “duplo L” é fominha, com certeza deve estar louco para entrar, pois enxergou a oportunidade de deixar um ou mais gols”. Não deu outra: um dos monstros sagrados das três cores que traduzem tradição guardou dois gols. Até ai, ok.

Só que após o segundo gol, o Germán Cano resolveu deitar em cima do escudo e beija-lo. Confesso que caiu uma lágrima dos meus olhos. E não tinha como não cair. Era o meu ídolo exaltando o amor pelo Fluminense para o mundo inteiro ver, e o que é melhor: de forma verdadeira. Isso não tem preço.

Falar sobre amor nos dias de hoje é algo cada vez mais raro, em algumas ocasiões, vira até chacota, mas quer saber da maior: não estou nem aí. Germán Cano é gigante. Alguns tricolores só terão a noção do tamanho do argentino na história do Fluminense só daqui a algum tempo.

Vida longa ao eterno Rei da América!

Forte abraço e ST

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