Ainda é pouco, Fluminense




Camisa do Fluminense (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Ainda é pouco, Fluminense (por Lindinor Larangeira)

Planejamento. Esse é o segredo para não repetir os vexames, constrangimentos e sustos da pífia temporada de 2024.

Algumas questões parecem ter entrado no radar da diretoria do Fluminense, após aquela que, talvez tenha sido a mais desastrosa montagem de elenco. A mais óbvia é que o grupo deve ser rejuvenescido e constituído por atletas com mais vigor e força física. Características que devem se somar à qualidade técnica. As quatro primeiras contratações parecem ir nessa direção. Porém, ainda é pouco diante das carências do elenco.

Dos reforços, o único que me parece vir para ser titular de cara é o volante Hércules. Freytes vem para disputar posição no time titular. Paulo Baya e Lavega são apostas. O uruguaio uma promessa, que me parece uma ótima aposta, e o ex-jogador do Goiás, uma verdadeira incógnita. Todos são atletas com o perfil já descrito e com outra qualidade: a ambição de brilhar.

Mas repito, ainda é pouco. Muito pouco. É preciso construir um elenco equilibrado, o que vai originar um time competitivo. Para isso, as carências têm que ser solucionadas. E listando em ordem de prioridades, a meia e o centro do ataque parecem ser as maiores urgências. Temos Ganso, um ano mais velho. Renato Augusto (?). Lima, que tanto pode ser meia ou segundo volante. E o garoto Riquelme Felipe, que tem nome de craque e só 17 anos.

Não sei se Mano vai incorporar Yago Ferreira, destaque do Campeonato Carioca passado, com a camisa do Nova Iguaçu, ao elenco. No lugar do treinador, testaria o moleque neste início de temporada. Porém, pelo menos um ou dois jogadores mais rodados deveriam ser contratados para a posição. Lanzini, de saída do River. Quintero, pretendido por muita gente, e que deve ficar mais um tempo no Racing. E Vina, escondido no mundo árabe, me parecem boas opções para o setor.

Um centroavante clássico é outra urgência na composição do grupo. Temos Cano, mas não sabemos se, o de 2023 ou o de 2024. Kauã Elias, pretendido por clubes europeus. Lelê, se recuperando de lesão. E o garoto João Neto, outro que deveria ter minutagem no começo deste ano. JK já arrumou as malas para o México. Que seja muito feliz por lá e volte a jogar seu bom futebol.

Para a posição, minha primeira opção seria Alerrandro, que fez um ótimo Brasileirão com a camisa do Vitória, ou Mastriani, do Athletico Paranaense.

Outros setores também merecem atenção. Um primeiro volante de força, um lateral-esquerdo, um goleiro, mais um zagueiro e o Soteldo, para ser o Keno de 2023, o atacante do desequilíbrio, do um contra um, são contratações para dar o devido equilíbrio e qualificar o plantel.

O venezuelano é um jogador caro? Caro, é o jogador que não dá retorno. Como muitos que foram contratados no ano passado. O venezuelano entrou na mira do Atlético Mineiro, o que pode esfriar o namoro com o Fluminense. Seria um pequeno/grande reforço.

Sobre as demais posições, Fábio é o titular absoluto do gol. Vitor Eudes, quando acionado, não comprometeu. De Gustavo Ramalho não posso falar, porque não vi atuar, e Pedro Rangel deve ter empréstimo renovado com o Atlético Goianiense.

Como a novela Lucas Arcanjo não teve final feliz, alguns arqueiros poderiam entrar na mira da diretoria: Romo, da Universidad Catolica do Equador. Gustavo, do Criciúma. Gabriel, do Juventude. Walter, do Cuiabá e Tadeu, do Goiás.

Na lateral, com a renovação do contrato de Samuel Xavier, mesmo com uma temporada pouco inspirada, e Guga como reserva imediato, uma contratação aqui só me parece lógica, caso o jogador venha para ser titular. Na posição, apenas Gáston Martirena, do Racing, me parece ser esse lateral.

Pela esquerda, Fuentes deve ser o titular, tendo o garoto Esquerdinha como reserva. A contratação de um jogador mais experiente, neste caso, também se faz necessária. Juninho Capixaba, do Red Bull Bragantino, poderia ser esse lateral.

Por fim, mais um zagueiro e um primeiro-volante para fechar o grupo e dar opções ao treinador. Citando quatro boas possibilidades: os zagueiros Wagner Leonardo, do Vitória, e Danilo Boza, do Juventude, além dos volantes Fernando Sobral, Cuiabá, e Zé Wellison, Fortaleza, seriam excelentes para a composição de um plantel que vai disputar cinco competições no ano.

Como a diretoria tem atuado com assertividade e cautela, esperamos outros reforços de bom nível para que o time dispute títulos e não seja mero coadjuvante na temporada 2025.

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Feliz Ano Novo, torcida tricolor!

PS1: Obrigado, Felipe Melo!

PS2: Que o Paulo Baya queime a minha língua…

PS3: Depois de Conca e Cano, Lavega vem aí. “Chora, vascaíno…”

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