
O que falar sobre a final do Campeonato Carioca? Com toda sinceridade, um jogo horroroso.
No primeiro tempo, o Flamengo marcou forte a saída de bola do Fluminense. E isso complicou bastante a vida da equipe comandada pelo Odair Hellmann. Chances reais de gol? Poucas, muito poucas. Porém, o Flu até chegou com perigo em três oportunidades. E só.
Após o intervalo, o jogo ficou ainda mais truncado. Nem parecia decisão de campeonato. Entretanto, o Fluminense até tentava articular algo, mas era facilmente anulado pelo Flamengo. Porém, para piorar a situação, Odair tirou Ganso e Caio Paulista de sua cartola. Não satisfeito, ainda colocou o Felippe Cardoso. Sacou Marcos Paulo e Evanilson, deixou o garoto Miguel no banco… Dá para acreditar? O elenco é limitado? Sim. Odair é milagreiro? Não. No entanto, não deu para entender as escolhas dele. Já nos acréscimos, o Flamengo encerrou com a tortura que foi esse jogo.
Não acho que tenha faltado vontade. Inclusive, enalteço a superação do time nos três jogos. Mesmo diante de um cenário totalmente desfavorável, os jogadores foram além dos seus limites. É válido lembrar que o Fluminense teve apenas oito dias de preparação para encarar uma sequência de seis jogos num período de apenas dezoito dias. Isso pesa. E muito. Ainda mais quando o adversário possui o melhor elenco do continente e a vantagem de quase um mês em termos de preparação física.
Porém, não há como não ligar o sinal de alerta. Foram seis jogos, nenhuma vitória e apenas dois gols marcados. Agora, a comissão técnica terá pouco mais de três semanas para dar uma condição física aceitável ao elenco e desenvolver um conceito de jogo para o início do Campeonato Brasileiro. O Odair conseguirá? Só o tempo dirá, mas sigo não levando muita fé, pois não vejo nele a capacidade de trabalhar variações táticas, criar fatores novos e até apostar na garotada. De qualquer forma, espero que ele queime minha língua, na verdade, rezarei para que isso aconteça. Que lá por setembro, o time esteja ajustado e eu chegue aqui para enaltecer o trabalho do técnico.
Para encerrar, a gestão de futebol também merece ser questionada e cobrada. Se não tem grana, então não pode se dar ao luxo de manter um time Sub-23, renovar contratos de jogadores de baixo nível técnico, encher o elenco de veteranos e contratar Orinhos da vida.
Curtinhas:
– Dodi foi a notícia boa do retorno. Acho que agora firma como titular.
– Michel Araújo e Fernando Pacheco ainda não brilharam, mas levo fé na dupla de gringos.
– O Flu precisa de um meia. Laterais para os dois lados também seriam muito bem-vindos.
– Não entendi a presença do Léo Feldman na Flu TV.
Forte abraço!
Vinicius Toledo
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