Análise sobre o Boca Juniors: Cavani, jogada manjada, observações importantes sobre pênaltis…

(por Vinicius Toledo)

Na noite deste domingo, assisti ao duelo entre Talleres e Boca Juniors, pelas quartas de final da Copa Argentina. No tempo normal, empate de 1 a 1. Já no pênaltis, deu Boca: 4 a 1. Sendo assim, o adversário do Fluminense na final da Copa Libertadores avançou à semifinal da competição nacional.

O que falar do jogo? Primeiramente, segundo informações, foi a última vez que o Boca Juniors entrou com todos os titulares. A partir de agora, o técnico Jorge Almirón promoverá um rodízio até a decisão contra o Fluminense.

Com a bola rolando, o Boca sobrou em campo, porém, esbarrou no goleiro Herrera, que teve uma grande atuação. O renomado atacante Cavani perdeu três chances claríssimas. Ele marcou o gol de empate através de pênalti e converteu outro na disputa final, mas o uruguaio poderia ter se saído melhor.

No restante, o Barco, que é muito promissor, apresentou oscilações durante o jogo. De qualquer forma, o garoto é bom de bola e sempre cria algo perigoso. Já o bom Merentiel esteve abaixo, mas sempre aparece com perigo quando surge na área como elemento surpresa para escorar cruzamentos rasteiros. Espero que o Diniz e toda a comissão técnica estejam ligados nesse tipo de jogada do nosso adversário… por último, o zagueiro Figal chamou atenção por ganhar tudo por baixo e também pelo alto.

Na disputa de pênaltis, duas observações importantes:

– O peso do goleiro Sergio Romero é tão grande, que dois batedores do Talleres tentaram tirar o máximo possível dele e acabaram isolando. Basta olhar com calma as cobranças para chegar a essa conclusão. Enfrentar goleiro com fama de “pegador de pênaltis” é complicado…

– Os batedores do Boca Juniors bateram todas as cobranças cheios de confiança. Todos bem batidos.

Conclusão: é bom o Fluminense fazer de tudo para vencer nos noventa minutos ou até na prorrogação, pois o Boca Juniors realmente se agiganta nos pênaltis…

Forte abraço e ST