André fala sobre trabalho de Diniz na Seleção Brasileira e projeta desafio de marcar Messi






Volante concedeu entrevista coletiva na Granja Comary

Na tarde deste sábado, o volante André, do Fluminense, concedeu entrevista coletiva na Seleção Brasileira. O meio-campista falou sobre o trabalho de Fernando Diniz na equipe canarinho, clássico contra a Argentina, desafio de marcar Messi, retorno ao Maracanã e muito mais. Confira abaixo todas as respostas do jogador:

Trabalho de Fernando Diniz na Seleção Brasileira 

“Ele (Diniz) passou o vídeo do jogo contra o Uruguai, foi um jogo muito equilibrado. A seleção do Uruguai está fazendo uma boa preparação, com um treinador bom que chegou. Foram dois gols de bola parada, lateral. Nesse jogo contra a Colômbia, conseguimos jogar mais, jogamos muito bem com a bola, saímos na frente com três minutos, tivemos chances de fazer mais um ou dois gols. No segundo tempo, foi um jogo aberto, a Colômbia ficou exposta para tomar o segundo gol, mas acabou que nós tomamos dois gols de cruzamento.

Fica clara a evolução nossa com a bola, conseguimos criar mais, ter mais oportunidade. Pelo fato de a seleção deles estar aberta e nos proporcionar chances, nosso time quando ataca fica exposto para eles contra-atacarem. Não conseguimos matar a partida e isso fica de lição, aproveitar as oportunidades. No futebol hoje não se joga mais com a camisa, não tem essa de o time grande ganhar. É aproveitar as chances e matar o jogo.

Nessa convocação, por estar sendo a terceira, ele já está colocando mais em prática o jeito dele. Até falei aqui na primeira vez que ele ainda estava se soltando, dessa vez ele já está mostrando mais a cara dele, é um treinador obcecado pela vitória. Muita gente fala dele, que ele não liga para o resultado, mas para desempenho. Ele é obcecado pela vitória e tenta colocar o time para jogar bem, tem isso de base, se o time joga bem e está encaixado, estará mais perto da vitória. É isso o que ele sempre passa. Treinar em alto nível, deixar o time bem treinado para competir e estar sempre perto da vitória.”



Clássico contra a Argentina

“Acho que não só aqui na Seleção, mas no geral, o time que está lá embaixo naturalmente vai jogar mais pressionado porque precisa da vitória, precisa pontuar, é um jogo histórico, é um superclássico, um jogo em que não há favorito. Nosso jogo vai entrar para competir muito, essa é a principal coisa, e entrar para jogar também. Temos que fazer o que temos treinador, colocar ainda mais em prática as coisas, melhorar a marcação, melhorar o ataque, evoluir. Pelo que conheço do Diniz, nosso time vai entrar para pressionar, marcar alto, independente do adversário nosso time vai fazer o nosso jogo.

É um jogo, por se tratar do superclássico, que tem um peso maior. Como falei antes, nosso time está no processo, vamos entrar para competir, jogar de igual para igual. Nossa seleção tem os melhores jogadores do mundo, não tem por que trazer esse peso todo para nós. É um jogo no Maracanã, que a torcida possa comparecer, nos apoiar, estar os 90 minutos do nosso lado, isso será importante. Sabemos que é um momento de adaptação, resultados não estão vindo, torcedor fica chateado. No último jogo, contra a Colômbia, todo mundo ficou muito triste por estar ganhando e levar um gol aos 75 e outro aos 78, de cruzamento. Nosso time ficou chateado, mas não tem jeito, é trabalhar firme, competir e trazer o torcedor para o nosso lado.”

Desafio de marcar Messi

“Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo são os três caras que eu cresci vendo, quando estava na base, perto de transitar para o profissional. São os caras que a gente vê na televisão e fica encantado, três melhores dos últimos anos. Poder estar disputando contra o Messi vai ser um jogo para ficar marcado, não só por isso, mas pelo conjunto todo, Brasil x Argentina, duas seleções top do mundo. Com certeza vai ser um dia muito especial, que ficará marcado para mim, se Deus quiser vamos sair com essa vitória no clássico.”

Momento ruim do Brasil nas Eliminatórias 

“Não só o trabalho do Diniz, mas todo o trabalho precisa de tempo para construir um time que compete bem. Aqui na Seleção não é diferente, é ainda um pouco mais difícil pelo tempo de treinamento. Acaba se tornando um processo um pouco mais lento, é natural, mas hoje no mundo do futebol se cobra muito resultado. Estamos tentando pegar todas as ideias e colocar em prática o mais rápido possível para que os resultados venham. Nesse jogo evoluímos, tivemos chance de matar a partida, mas acabou que no final, em três minutos, acabamos tomando dois gols de cruzamentos. Se for olhar a partida, nosso time ficou na frente e teve grandes oportunidades de matar.”

Conciliar clube e Seleção

“Esse ano realmente está sendo um ano muito intenso, de muitos jogos, desde janeiro praticamente não tem folga, rotina do clube é bastante intenso. Porém, está sendo um ano muito especial para mim, acabamos de ganhar a Libertadores, fazendo a estreia de titular na Seleção. Esse período de 12 dias ajuda bastante, eu converso com jogadores que estão atuando em alto nível na Europa, jogadores que fazem o máximo para ajudar a gente. É um período de muito aprendizado. A gente que está no Brasil e vem para Seleção este é um período em que a gente mais aprende. Sobre as sondagens da Europa, eu fico feliz, recebo essas sondagens pelo meu trabalho, mas procuro não olhar para isso, procuro focar no Fluminense e aqui na Seleção.”

Retorno ao Maracanã

“É um lugar em que fomos campeões recentemente, um lugar especial. Ainda não sei quem vai jogar, mas tenho certeza que vai ser um jogo muito especial, voltar ao Maracanã, onde me sinto em casa, e jogar um Brasil x Argentina se torna mais especial ainda. Está sendo um mês de novembro diferente para mim, realizando sonhos, creio que tem tudo para nosso time chegar e fazer uma partida histórica.”

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Por Explosão Tricolor

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