Apesar de solicitação do Governo do Rio, Consórcio mantém veto a jogo do Vasco no Maracanã




Foto: Alexandre Cabus



Dupla Fla-Flu não cedeu à pressão do Governo do Rio de Janeiro

No começo da tarde desta segunda-feira (27), o Consórcio Maracanã respondeu o ofício enviado pelo Governo do Rio de Janeiro pedindo que a decisão de negar a utilização do estádio ao Vasco da Gama fosse reconsiderada. O Consórcio, formado por Flamengo e Fluminense, voltou a negar o pedido e contestou algumas informações dadas pela Casa Civil, pasta à frente da concessão do Maracanã. A informação foi dada pelo jornal O Globo.

O governo do estado tinha dado o prazo de até às 12h desta segunda-feira para receberem uma resposta. No documento, o Consórcio listou os investimentos no estádio e contestou que haja no contrato uma cláusula que estipula o valor do aluguel em R$ 90 mil.

Na última sexta-feira (24), Luiz Felipe Monteiro de Barros e Fernando Cunha, presidente e membro do Comitê de Fiscalização e Operação da Permissão de Uso do Complexo Maracanã, respectivamente, enviaram uma notificação ao CEO do Consórcio, Severiano Braga, e aos presidentes de Flamengo e Fluminense, Rodolfo Landim e Mário Bittencourt. Eles alegaram que “é vedada a prática de ato injustificado que resulta na vedação à utilização do Complexo Maracanã, em especial ao Estádio Jornalista Mário Filho”.

A dupla afirma que “tal conduta restou comprovada ao negar ao Clube de Regatas Vasco da Gama o direito de realizar a partida pelo Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão contra o Sport Clube do Recife no dia 03/07/2022 de forma injustificada”. E solicitaram que “seja imediatamente reconsiderada a negativa de utilização, sob pena de imposição de sanções”.

A Casa Civil afirmou que irá abrir um processo administrativo e pode aplicar as sanções previstas no contrato.