Até quando, Mário?




Mário Bittencourt (Foto: Marina Garcia / Fluminense F.C.)

Até quando, Mário? (por Lindinor Larangeira)

Em primeiro lugar, é preciso dizer que é absolutamente inaceitável disputar 18 pontos contra Atlético Goianiense, Vitória e Juventude, e ganhar apenas um.

Dito isso, mais que inaceitável, é inadmissível a passividade, a omissão bovina da diretoria do Fluminense diante de tantos “erros” de arbitragem. Grafo a palavra entre aspas, porque, em minha opinião, erro recorrente não é erro, é intencionalidade. Atitude dolosa.

Vou me isentar de comentar a partida da tarde de sábado, no Barradão, porque a interferência da arbitragem impede qualquer análise.

Mano se equivocou? Foi covarde? Manoel fez lambança? Por óbvio, sim. Porém, outro pênalti inexistente nos subtraiu um importante ponto na tabela.

Em 31 rodadas, a sexta partida em que o Fluminense foi claramente prejudicado pela arbitragem. Ou seja, em quase 20% da competição, o time foi garfado.

Começou no inacreditável pênalti do FlaxFlu. Depois, outra penalidade absurda contra o Cruzeiro. O terceiro pênalti inexistente poderia ter sido marcado antes, em Salvador, mas foi anulado pela intervenção do VAR, que se omitiu no final do jogo, ao não recomendar a revisão de um lance de disputa por espaço.

O novo pênalti pessimamente marcado, não pode esconder a falta de ambição de um time que lembra demais a atual diretoria do clube, pela passividade, a omissão e a falta de gana de vencer.

Contra o Vasco, a única atitude digna da diretoria. E desde então, Daronco não apitou mais jogos do clube.

Contra o Botafogo, um pênalti claro não foi marcado, além da possível expulsão do infrator. O VAR nem se manifestou… Como Mário & Cia.

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A bola saiu ou não saiu? Nenhuma imagem conclusiva, e o VAR chama a revisão. O gol irregular do Atlético Goianiense: validado. Menos um ponto… Mais silêncio constrangedor da diretoria tricolor.

Até quando, presidente Mário Bittencourt? Até quando o senhor assistirá a tudo isso passivamente?

Por onde anda o compromisso de campanha da “defesa institucional”?

Pior do que o péssimo planejamento e as contratações bisonhas da temporada, só a omissão, a falta de coragem e atitude da diretoria. Que, muitas vezes, vemos também em campo.

Até quando?

PS1: E se Victor Hugo fosse um moleque de Xerém? Talvez fosse tratado como Felipe Andrade, por exemplo.

PS2: Victor Hugo está na conta de Mano Menezes.

PS3: Se estava tão preocupado com o jogo do Real Madrid, que volte pra lá.

PS3: Mudam o dia do jogo e a diretoria nada fala. É omissão, subserviência ou pusilanimidade que chama?

PS4: Gabriel Pires, Renato Augusto e Terans: esse trio vai continuar onerando a folha salarial em 2025?




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