Até que ponto?




O Fluminense tem que estar acima de tudo (Foto: Nelson Perez / FFC)
O Fluminense tem que estar acima de tudo (Foto: Nelson Perez / FFC)

Até que ponto o profissionalismo e os interesses pessoais estão acima do Fluminense?

Passei o final de semana inteiro tentando entender ou até mesmo aceitar uma situação que me incomodou bastante na semana passada.

Aguardei até a publicação de uma possível nota sobre o assunto, mas não saiu nada em canto algum. Vamos lá…

No início da semana passada, o jornalista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, publicou que o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, estava lutando na justiça para impedir uma reunião da Unimed que destituiria toda a atual diretoria da empresa.

Em paralelo a isso, a Unimed move uma ação contra o Fluminense, presidido por quem? Pelo advogado dela, o Peter Siemsen.

Para quem não sabe, a Unimed está reivindicando na justiça o valor de R$ 30 milhões. Segundo a empresa, o Fluminense deve este valor por achar que possui direito nas negociações de Wagner, Wellington Silva, Jean, Rafael Sobis, Digão, Thiago Neves, Cícero e Bruno.

Segundo o portal Globoesporte, o Fluminense recebeu recentemente uma notificação da justiça sobre o andamento do processo. Não irei nem entrar no mérito de quem está certo nesta história. Cabe ao homem ou mulher da capa preta julgar e bater o martelo com base na papelada.

Como disse no início do texto, estou até agora tentando entender toda esta situação, pois há conflitos de interesses escancarados, mas que não foram debatidos ou questionados por nenhum tricolor.

Para quem acha que estou exagerando, deixarei aqui somente dois questionamentos que merecem ser debatidos com responsabilidade pelo torcedor tricolor:

1º Como o Celso Barros deseja ser presidente do Fluminense numa situação em que a empresa que ele preside está movendo uma milionária e pesadíssima ação na justiça contra o clube?

2º Como aceitar o presidente do Fluminense defender os interesses de uma empresa que está movendo um processo contra o próprio clube?

Podem alegar que quem defendeu os interesses da ex-patrocinadora tricolor foi o advogado, e não o presidente do Fluminense. Como também podem justificar que é a empresa que está acionando o Fluminense na justiça, e não o Celso Barros, mas mesmo assim, é difícil não se indignar.

Por essas e outras, fico bobo com alguns tricolores que andam travando verdadeiras batalhas para defender um dos dois nas redes sociais, com direito a fim de amizade e tudo. Vale a pena mesmo essa pancadaria?

Para terminar, quero deixar bem claro que reconheço tudo de bom que os dois fizeram ao Fluminense, só um maluco não faria isso! Mas só que é o seguinte: o Fluminense sempre tem que estar acima de tudo. Até do profissionalismo e interesses pessoais…

Por hoje é só.

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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