Através de depoimentos, vítimas revelam detalhes de tortura na ação criminosa contra o CT




Elenilson
Elenilson dos Santos Justen foi o único preso

Na 32ªDP (Taquara), onde o caso da ação criminosa contra o CT do Fluminense foi registrado, as vítimas contaram que os bandidos estavam armados com pistolas e faca. Um dos seguranças do Flu, Aguilar de Jesus, teve o braço direito fraturado.

— Achei que a gente ia morrer. Bateram muito com chinelo, pedaço de madeira e nos amarraram. Ficamos muito machucados, ombros, costas, de tanto que bateram na gente. Além do meu braço fraturado – disse Aguilar ao jornal “O Globo”.

O outro segurança, Marcos Rosa disse que foram salvos graças à ação dos PMs da UPP Cidade de Deus, que chegaram exatamente no momento em que os bandidos deram ordem de execução.

— Estávamos há três horas sofrendo tortura, agressiva e psicológica. Apanhamos muito. Ficamos amordaçados. Teve uma hora que eles atiraram perto da cabeça do meu amigo. Quando foi dada a ordem de execução, foi quando os PMs chegaram. Foi terror total — relatou Rosa, que também é pastor.

c0ct6mexuaa6flx

Ainda segundo ele, os bandidos diziam o tempo todo que queriam dinheiro e objetos como computadores e telas de televisão. Durante a ação, os criminosos disseram às vítimas que estavam escondidos numa região de mata próximo ao CT há dias, “esperando a oportunidade para render os seguranças”.

— Eles sabiam da nossa rotina.

Pelo menos três homens participaram da ação. Elenilson dos Santos Justen, de 25 anos, foi preso. Os outros conseguiram fugir pelo mangue. De acordo com nota divulgada pelo clube, devido à presença de câmeras no CT, a polícia foi acionada rapidamente.

Por Explosão Tricolor / Fonte: O Globo

Siga-nos no Twitter e curta nossa página no Facebook

INSCREVA-SE no nosso canal do YouTube e acompanhe os nossos programas!

SEJA PARCEIRO DO EXPLOSÃO TRICOLOR! – Entre em contato através do e-mail:explosao.tricolor@gmail.com