Aula do Fluminense no Itaquerão




Jhon Arias (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Aula do Fluminense no Itaquerão (por Vinicius Toledo)

Sim, o título do texto é esse mesmo: “Aula do Fluminense no Itaquerão“. É bem verdade que o time não deu um chute sequer na primeira etapa. Também é verdade que o Fábio fez uma defesa cinematográfica em belíssima finalização de Memphis Depay.

Na única vez que a rapaziada conseguiu se aproximar da área do Corinthians através de uma boa jogada do melhor jogador em atividade do futebol sul-americano, Jhon Arias, que rolou bonito para o Lima, o meia maltratou a redonda. Naquele lance, pensei: “Não é possível que o Renato Gaúcho não vai tirar o Lima no intervalo”. Ainda pensei no Lezcano como opção, mas o comandante escolheu o Nonato.

Pois é, o Renato Gaúcho acertou na substituição e também nas orientações dadas no vestiário durante o intervalor. O Fluminense foi outro time na segunda etapa. Deu gosto de ver a aplicação tática dos jogadores, a equipe conseguiu se impor com autoridade em plena Neo Química Arena, que estava lotada. 

Com a marcação bem encaixada, zaga segura, laterais beirando a perfeição, meio de campo fazendo o time jogar e ataque se movimentando bastante, o Fluminense encontrou o caminho da vitória. No primeiro gol, Cano deu uma de ponta direita e Renê aproveitou a sobra para fuzilar de direita. Um lance inimaginável, mas que premiou o melhor jogador em campo. Atuação gigante do lateral-esquerdo! Jhon Arias liquidou a fatura com um gol de pênalti, e poderia ter feito o segundo logo depois, mas o goleiro corintiano evitou com uma grande defesa.

Grande vitória, grande mesmo. A energia do Fluminense mudou, é algo que está escancarado. É claro que tem muita água para rolar, mas o início é promissor. O time voltou a ser competitivo. Sendo assim, é natural que os resultados apareçam.

*Amigos, a humildade acaba aqui: foi uma aula do Fluminense no Itaquerão. Essa é a mais pura verdade. Viva o Tricolor! Viva o profeta Nelson Rodrigues!

Forte abraço e ST

*Amigos, a humildade acaba aqui (frase da crônica do eterno Nelson Rodrigues sobre o título carioca de 1969