Burocracia atrasa regularização de Diego Souza, que só deve estrear contra o Madureira




Contratar Diego Souza foi uma mostra da nova postura do clube. Reforço pontual de relevância nacional.

Principal contratação para o setor de criação, o meia Diego Souza ainda não pode defender o Fluminense em 2016. Primeiro reforço anunciado pelo clube, ainda em dezembro, o jogador esbarra na burocracia ucraniana antes de voltar a vestir a camisa tricolor. Com chances remotas de ficar à disposição contra o Bonsucesso, o jogador só deve ter condições de jogo diante do Madureira, no próximo dia 11.

Depois de se destacar defendendo o Sport por empréstimo em 2015, Diego foi comprado junto ao Metalist por 600 mil euros (cerca de R$ 2,6 milhões) em duas parcelas. A janela de transferências do futebol ucraniano, aliás, é o principal problema na regularização. Ao contrário dos principais centros do futebol na Europa, ela abriu apenas no domingo passado – último dia de janeiro. Só então o contrato do camisa 10 com o Metalist voltou a ter validade.

O TMS (Transfer Matching System), sistema da Fifa relativo às negociações, já foi preenchido pelo Fluminense faz tempo – o do zagueiro Henrique, já regularizado, foi feito no mesmo dia. Com a abertura da janela ucraniana, o Metalist agora vai poder fazer o mesmo processo, informando a venda ao Tricolor. Quando isso for feito, a CBF estará apta a solicitar a transferência do jogador para o Brasil. A partir deste ponto, a federação da Ucrânia tem 15 dias para efetivar a mudança. A diretoria tricolor já mandou e-mail para as partes envolvidas cobrando agilidade.

Revelado em Xerém, Diego Souza volta às Laranjeiras depois de dez anos por pedido do técnico Eduardo Baptista, com quem trabalhou no Sport em 2015. Para ficar à disposição na partida desta quarta-feira, contra o Bonsucesso, em Volta Redonda, o meia precisa ter seu contrato publicado no Boletim Informativo de Registro de Atletas (Bira), da Ferj, até esta terça.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte  / Foto: Divulgação

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