
A saída do Cristóvão Borges deveria ter acontecido após o final do Campeonato Brasileiro do ano passado. A campanha de forma alguma credenciava o ex-treinador a seguir no cargo. Vou mais além, o Cristóvão deveria ter caído no meio da temporada, quando levamos de 4 da Chapecoense e 5 do América de Natal. Mas não, optaram por manter o treinador, demitindo-o após quase 3 meses da atual temporada.
Quem foi escolhido para ser o sucessor? Ricardo Drubscky! Até hoje, eu não entendo o que passou na cabeça da nossa diretoria. O erro foi tão grande, que logo perceberam que a trajetória do novo treinador deveria ser interrompida.
O Drubscky foi demitido pelo fato do seu trabalho e filosofias não terem alcançado as expetativas dos dirigentes tricolores. Bom, é um direito, poderíamos classificar como a busca por uma mudança de direção.
O grande problema nessa história, é que para o lugar do Drubscky, o Enderson Moreira foi o escolhido. O nosso atual técnico é “aprendiz” do seu antecessor. O próprio Enderson já revelou que o Drubscky é a sua grande referência no futebol. Ambos têm proximidade de pensamentos e filosofias de trabalho.
Em resumo, a diretoria do Fluminense trocou seis por meia dúzia com a intenção de provocar mudanças reais. O que demonstra claramente a falta de convicção e direção das estratégias tomadas.
Se não vencermos o Palmeiras, acredito que o Enderson Moreira não seguirá mais no comando. Como ele ainda é o nosso treinador, sigo torcendo por ele e pelo Fluminense. Porém, caso ele caia, passaríamos a ter o quarto treinador na temporada, sinal claro das escolhas erradas ao longo do ano. Portanto, Fernando Simone, Mário Bittencourt e Peter Siemsen, acertem a mão na escolha do próximo treinador. É quase uma obrigação! ST
Por Leandro Alves / Explosão Tricolor