Chegou a hora do Fluminense lutar contra a “cultura do 7 a 1”




Torcida Tricolor (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)
A torcida do Fluminense quer voltar a ser feliz no futebol! (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)

Já passou da hora do Fluminense rever os seus conceitos com relação ao futebol. A alta competitividade e a espanholização promovida por um sistema cada vez mais tendencioso, nos obriga a ter uma organização beirando a perfeição. E quando falamos em organização, várias palavras surgem nas nossas mentes, como por exemplo, o planejamento. O Fluminense precisa se planejar, estabelecer metas, focar e se organizar para não ficar na saudade.

A revolução tricolor tem que ser iniciada com o treinador, onde o gestor de futebol poderia sentar com ele para definir um esquema tático principal e outro alternativo. Em paralelo a essa escolha, o Fluminense poderia investir em um profissional exclusivo do clube. Como? Através de estágios no exterior para aprender novas filosofias e táticas. Não precisa nem ir para a Europa, basta dar um pulo na Argentina. Os hermanos sempre dão um banho tático nos brasileiros. De quebra, integraria as comissões técnicas das divisões de base com a filosofia implantada no profissional, ou seja, todos adotando o mesmo padrão.

A definição do esquema tático facilitaria a vida do Fluminense na hora de correr atrás dos reforços, pois saberíamos com exatidão quais jogadores cairiam como uma luva no sistema de jogo a ser adotado.  

Até aqui, tudo muito bonito e beirando a perfeição, mas só uma pergunta: se o treinador começar a levar uma pancada atrás da outra e a torcida pedir a cabeça dele? Boa pergunta, na verdade, este é ponto chave do texto.

Meus amigos, está na hora do Fluminense acreditar num projeto bem planejado e seguramente organizado, ou seja, romper a barreira do burocrático “mais do mesmo”. É claro que não seria nada fácil vencer a derrotada “cultura do 7 a 1”, que parece enraizada no futebol brasileiro, mas a mudança é mais do que necessária. É com o Eduardo Baptista que iremos encarar 2016? Então senta com o cara, define a formação tática principal e vamos para dentro sem medo de ser feliz. Sei que é difícil, mas temos que tentar bancar um treinador que trabalhe sério em todos os sentidos. Na falta de dinheiro, a mudança de filosofia pode fazer a diferença. 

Podem me chamar de maluco ou iludido, mas acredito bastante no potencial do atual Fluminense. A safra de Xerém é muito boa e isso tem que ser explorado ao máximo. São jovens talentosos, leves, velozes e doidos por um lugar ao sol. Junta essa molecada com os outros garotos que estão retornando de empréstimos e mais alguns jogadores experientes, e o Fluminense estará com um time totalmente renovado e oxigenado para encarar a temporada de 2016.

Diego Cavalieri; Jonathan, Nogueira, Marlon e Léo Pelé; Edson, Cícero, Gustavo Scarpa, Marcos Junior e Biro Biro; Fred. Com toda sinceridade, alguém aí acha essa formação ruim? Esse time acertado taticamente e bem resolvido na questão física, não deve nada a ninguém aqui no país. Um detalhe importante: todos já estão nas Laranjeiras. É óbvio que o Fluminense necessita de reforços, em especial, para a zaga, mas mesmo assim, com o que temos atualmente, dá para montar um time competitivo com muita força, explosão e velocidade.  

Nos últimos três anos, o Fluminense andou errando no seu planejamento. Outro problema que tem sido comum é a falta de foco e direção. Em 2016, por exemplo, se eu fosse o gestor de futebol, colocaria o Fluminense na direção da Copa Sul-Americana ao invés da Copa do Brasil. Apesar das desgastantes viagens, considero o atalho da competição continental menos difícil que a Copa do Brasil, sem contar que estamos falando de uma competição internacional.      

A hora que o Fluminense resolver bater de frente contra a “cultura do 7 a 1” através de inovação, trabalho, coragem e transparência, tenho certeza absoluta que os resultados aparecerão, a torcida retornará em peso aos estádios e o quadro de sócios crescerá com a maior satisfação do mundo. 

Pensem nisso, Peter Siemsen e Mário Bittencourt. Está na hora do Fluminense voltar a ser referência no futebol brasileiro!  

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor       

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