Clássico entre Fluminense e Vasco gera preocupação na Polícia Militar






Polícia Militar está preocupada com possíveis conflitos entre torcedores de Fluminense e Vasco da Gama

Fluminense e Vasco se reencontram no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, neste sábado (02), quase nove meses após um episódio que marcou negativamente o clássico. Uma disputa entre os clubes e um vai e vem judicial fizeram com que os arredores do estádio virassem uma praça de conflito entre cruz-maltinos e policiais militares, enquanto a bola rolava para um final de Taça Guanabara que começou sem torcida. Ao fim, com gol de Danilo Barcelos, o Vasco celebrou a conquista do primeiro turno do Campeonato Carioca com os torcedores que, após toda a desordem, conseguiram entrar.

Neste reencontro, a situação é diferente e, de lá para cá, a queda de braço entre os dois clubes ganhou alguns capítulos, como o Tricolor fazendo parte da gestão do Maracanã e o fato de o estádio não ser mais campo neutro aos olhos do regulamento do Carioca do ano que vem.

Para o jogo de amanhã, a Polícia Militar, em reunião comandada pelo diretor de competições da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), Marcelo Vianna, com representantes dos clubes e órgão envolvidos, demonstrou certa preocupação com o número de ingressos disponíveis para os vascaínos. Foram 1.500 bilhetes, o que representa 5% da carga de 30 mil – cumprindo o princípio de reciprocidade, uma vez que os tricolores também só tiveram 5% das entradas no clássico realizado em São Januário.

A PM acredita que, mesmo cientes da proibição, cruzmaltinos podem acabar comprando ingressos destinados aos torcedores do Fluminense, o que pode ocasionar problemas. Na final da Taça Guanabara, a confusão se deu por conta de uma briga entre os clubes pelo direito de a torcida usar o Setor Sul do Maracanã, ou o que ficou historicamente conhecido como a “arquibancada à direita das cabines de rádio”. Mandante, o Vasco alegou que procurou FERJ e Maracanã e recebeu o aval para usar o lado direito e começou a venda de ingressos. O Tricolor salientou que tinha um contrato com o Maracanã e o então presidente Pedro Abad chegou a falar em “ir para a guerra”.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: UOL Esporte

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