Clubes escolhem proposta por venda dos direitos do Brasileirão da Série A no exterior; confira o valor que cada clube receberá




Campeonato Brasileiro

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Clubes acertam venda dos direitos do Brasileirão no exterior

Segundo informações do jornalista Rodrigo Mattos, do portal UOL Esportes, os clubes da Série A escolheram a proposta da Sport Promotion/Ecotone como vencedora da concorrência realizada pela CBF pelos direitos do Campeonato Brasileiro no exterior. O valor é de US$ 42 milhões (cerca de R$ 159 milhões) por ano, com uma duração de total de quatro anos.

Vale ressaltar que os clubes rejeitaram uma proposta maior do fundo Prudent de R$ 230 milhões por ano (R$ 2,3 bilhões) porque incluía um prazo de dez anos considerado muito longo pelos clubes, além de exigências extras sobre assinatura e exclusividade.

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Pagamentos e garantias finais

De acordo com Rodrigo Mattos, o contrato com a Sport Promotion/Ecotone ainda não está fechado. Os clubes e a CBF aguardam pagamentos de valores e garantias finais. Além disso, todos precisam assinar. Caso ocorra algum problema no pagamento, o fundo Prudent pode ser chamado novamente para a mesa. No entanto, isso parece improvável neste momento

A Sport Promotion já havia levado a concorrência de placas do Campeonato Brasileiro, também feita pelos clubes e pela CBF. Desta vez, contou com o apoio financeiro da Ecotone, que é um grupo estrangeiro, para fechar a oferta do Brasileirão por quatro anos. Sua proposta aprovada é por quatro anos com possibilidade de extensão para dez anos, o que elevaria o contrato para US$ 460 milhões no total. Mas os clubes parecem mais inclinados ao compromisso curto.

No entanto, a CBF não teve palavra final na concorrência. Os clubes que definiram o vencedor da licitação. Os motivos que levaram a maioria dos clubes a escolher a Sportpromotion são os seguintes:

1 – A oferta da Prudent era de um contrato de 10 anos considerado muito longo. A avaliação de dirigentes de times é de que o Brasileiro estará mais valioso em quatro anos e pode-se obter proposta superior. No mercado, acordos de três ou quatro anos são mais comuns.

2 – Exigência de assinatura não só dos presidentes de clubes, mas aprovação de Conselhos Deliberativos para o pagamento. Clubes entenderam que isso poderia atrasar os pagamentos.

3 – Havia uma exigência de exclusividade do fundo Prudent nas transmissões no exterior a partir de 2025 quando se encerram os contratos dos clubes com a Globo.

4 – Presença do empresário Hélio Viana como representante da Prudent em uma reunião dos clubes causou certo constrangimento. Hélio foi representante da empresa ISL em antigos acordos com Flamengo e Grêmio. As parcerias que fracassaram e geram suspeitas de desvio de recursos – a ISL faliu e admitiu pagar propinas a executivos da Fifa. Isso pesou contra o executivo.

Bastidores

Na última quinta-feira, o presidente do Conselho Deliberativo do Athletico, Mario Celso Petraglia, que defendia a proposta da Prudent, se retirou da comissão de clubes após perceber que esta não venceria. O dirigente ficou bastante contrariado pelos clubes terem aceito a proposta que tinha valores inferiores a do fundo.

Valor para cada clube

Na última sexta-feira, a comissão de clubes se definiu pela proposta da Sport Promotion. Caso o contrato com a empresa seja assinado e confirmado, a divisão de valores será igualitária entre os 20 clubes da Série A, com 10% destinado para a Série B. Assim, seriam R$ 7,2 milhões por ano por clube.

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Por Explosão Tricolor / Fonte; Blog do Rodrigo Mattos / UOL Esportes

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