Coletiva completa do técnico Renato Gaúcho após a derrota para o Flamengo




Renato Gaúcho concedeu coletiva após o Fla-Flu
Foto: FluTV

Coletiva completa do técnico Renato Gaúcho após a derrota para o Flamengo

Renato Gaúcho concedeu entrevista coletiva após a derrota do Fluminense para o Flamengo

Confira todas as perguntas e respostas da entrevista coletiva do técnico Renato Gaúcho após a derrota do Fluminense por 1 a 0 para o Flamengo, na noite deste domingo (20/07), no Maracanã, pela 15ª rodada do Brasileirão 2025:

Derrota para o Flamengo 

“Jogo bastante truncado, taticamente minha equipe fez uma partida muito boa. Criamos pouco, mas o Flamengo também criou pouco. Chances claras de gol ninguém havia tido. E, em um lance, de novo, com falha nossa, acabamos tomando o gol no final. Essa desatenção que a gente teve também no primeiro tempo do jogo contra o Cruzeiro e nós pagamos caro.”

Sete mudanças na escalação 

“O motivo (das mudanças) é o campeonato, o calendário e porque estamos jogando uma decisão a cada três dias. Você tem que colocar aí na matéria, Fluminense, Flamengo, Botafogo e Palmeiras foram para o Mundial. O Fluminense foi o último clube a sair do Mundial. Todos os clubes que ficaram no Brasil tiveram férias, fizeram pré-temporada e estão descansados. A gente vêm no tiroteio, pegada forte, não tem como colocar a mesma equipe a cada três dias. Os jogadores querem jogar, vão entrar e a outra equipe vai atropelar a gente.

Outro exemplo que vou dar é o Cruzeiro. Cruzeiro ficou, fez pré-temporada, acho que fez o terceiro jogo hoje. Mudou meio time. E eu te pergunto: será que os treinadores estão errados em poupar os jogadores?! Por isso que temos 30 e poucos jogadores e falo para ficarem preparados porque a oportunidade vai aparecer. Ninguém pode reclamar.

E eu fiquei muito feliz com minha equipe em campo hoje, tirando a parte do gol. Fizemos uma partida taticamente muito boa. Jogamos contra um adversário que com certeza briga pelo título. E foi um jogo praticamente parelho. Flamengo teve mais a bola, mas chances de gol foram criadas de ambas as partes. E o Flamengo conseguiu, em uma falha nossa, fazer o gol e nos vencer. É lógico que o que interessa é o resultado. Se for ver, todos os jogos, os clubes têm três competições e os que ficaram aqui estão poupando jogadores. Porque e como eu não vou poupar? A não ser que eu não pense, e sou pago para pensar, e que coloque minha equipe toda hora em campo e comece a perder jogadores por lesão muscular. Aí vocês coloca na balança se estou certo ou errado.”

Retorno do John Kennedy

“John Kennedy está de volta, e falei com ele antes de voltar para o clube. Ele disse que veio para nos ajudar e as oportunidades vão aparecer é mais uma opção que eu ganho.”

Situação de Ganso

“O Ganso é um jogador importante, é um dos líderes do grupo, eu converso bastante com ele. Muita gente falou que eu tive um problema com ele na Copa do Mundo, mas não tivemos problema nenhum. O Ganso não está sendo relacionado porque está machucado. Fez exame, deu quase grau I. Você não sabe, mas eu vou falar agora: ele estava escalado para jogar contra o Cruzeiro. Na véspera ele sentiu a perna, fez exame e constatou a lesão. É por isso que ele não está, simplesmente porque ele está machucado. No jogo contra o Cruzeiro ele iria jogar, pronto. Você devia ter tido essa informação. Você perguntou o que ele representa ao grupo, estou educadamente respondendo a pergunta. Procure ouvir de novo a pergunta que você fez para mim, aí você vai ver que pisou na bola.”

Formação com três zagueiros 

“O equilíbrio a gente tem que ter, mas tem o outro lado da moeda também. Muitas vezes eu exponho o meu time, crio e sofro lá atrás. Você falou bem, tem que ter esse equilíbrio. Hoje a gente criou pouco. Contra o Cruzeiro, no segundo tempo nós criamos muito. Com dois zagueiros, obviamente. E tomamos dois gols. Hoje nós não sofremos defensivamente. Não criamos tanto, mas tem que ser esse meio-termo, sim.

Temos que achar. Até porque nos últimos dois jogos enfrentamos duas equipes que estão brigando pelo título. Precisamos encontrar esse equilíbrio, precisamos dar o mínimo de chances para o adversário fazer o gol, como fizemos hoje. Mas precisa criar mais lá na frente, sem dúvida. Procuro sempre treiná-los para ser forte lá atrás e poder criar. Na Copa do Mundo foi assim, nós fomos muito fortes defensivamente e criamos.”

Busca por reposição para Jhon Arias

“É lógico que o Arias vai fazer falta. Nós ficamos felizes e tristes com a saída dele. Tristes por ele nos deixar e felizes porque ele vai realizar um sonho. Mas agora não adianta ficar se lamentando. Ele foi embora. A gente está buscando. A gente sempre está de olho na base, também. Mas nesse momento é muito difícil encontrar um jogador à altura do Arias na base, porque um jogador da base tem que ser lapidado, preparado para não queimarmos ninguém.

Tenho conversado bastante com o presidente sobre reforços, mas sempre cai naquela dificuldade financeira. Já é difícil encontrar jogador. Quando encontra, foge do patamar financeiro do Fluminense. Você vê que muitos clubes querem contratar e é difícil encontrar os jogadores. E os clubes que têm dinheiro é óbvio que saem na nossa frente.”

Falta de espaço para Lezcano e Lavega

“Quando cheguei ao Fluminense, tanto Lezcano quanto o Lavega vinham bem abaixo dos demais jogadores. Chegaram, são estrangeiros, precisam de adaptação e procuro corrigi-los praticamente todo o dia. Lembro que quando cheguei tive essa conversa com o presidente e disse: “não vou usar esses dois jogadores em princípio porque preciso corrigir eles, eles precisam se adaptar melhor porque, no momento que colocar eles em campo, eles serão cobrados e não estão prontos para darem a resposta”.

Então, aos pouquinhos eles vão recebendo oportunidades e aí estarão mais adaptados, entendendo como a gente trabalha e conhecendo melhor os companheiros deles. Quando aparecer as oportunidades é com eles.”

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